CM Maia sublinha «legalidade» na Academia do FC Porto e reclama posse de 680 mil euros | OneFootball

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Zerozero

·26 de junio de 2024

CM Maia sublinha «legalidade» na Academia do FC Porto e reclama posse de 680 mil euros

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O braço de ferro entre a Câmara Municipal da Maia (CM Maia) e o FC Porto está para continuar. Depois de António Silva Tiago, presidente do município, afirmar que a Câmara não tem «nada a devolver» ao FC Porto, a autarquia emitiu um comunicado onde explicou todo o processo através de vários pontos.

«A Câmara Municipal da Maia desmente categoricamente, como já o fez antes, que em relação à hasta pública realizada pelo Município de terrenos de sua propriedade destinados a um parque desportivo 'vulgo' Academia da Maia', se tenha verificado qualquer ilegalidade ou sequer irregularidade, em todo o procedimento daquela hasta pública», começa por afirmar, numa nota enviada às redações.


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A instituição explica, ainda, que o «processo de submissão e pagamento foi concluído no dia 26 de março de 2024, tendo a publicação ocorrido nessa mesma data». O FC Porto, nesse sentido, pagou uma primeira tranche correspondente a 680 mil euros, sendo que, numa fase posterior e «em cumprimento de uma exigências do programa da hasta pública», apresentou um cheque no valor de 510 mil euros que «não obteve provisão».

A partir daí, os azuis e brancos comunicaram «expressamente ao Município da Maia que desistiram da aquisição», mas essa desistência «tem consequências que eram e são conhecidas da FC Porto SAD, nomeadamente a perda dos valores pagos».

«Por muito que isso nos desgoste, será sempre cumprida a legalidade e o interesse público da Maia e dos maiatos, sempre esperando, porém, que o FC Porto possa rapidamente ultrapassar as dificuldades que invoca, sem nunca deixar de ser uma instituição desportiva de referência no país e no mundo e que prezamos», terminam.

Importa referir que os dragões possuem documentação que aponta no sentido contrário. O zerozero sabe que a SAD do FC Porto entende que os timings de venda relacionados com os prazos da hasta pública não foram respeitados e o clube está determinado a capitalizar em seu proveito esse «passo em falso» da CM Maia.

O processo não será breve, certamente, a não ser que as partes encontrem uma plataforma de entendimento.

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