Central do Timão
·30 de noviembre de 2024
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Na próxima segunda-feira, 2, será votado no Parque São Jorge o possível afastamento de Augusto Melo do cargo de presidente do Corinthians. Na última semana, o Conselho de Orientação (Cori) recomendou um novo pedido de impeachment, com uma das justificativas sendo os gastos do cartão corporativo do clube, que, entre janeiro e junho, somaram quase R$ 3 milhões, sem a devida prestação de contas. O diretor jurídico do Timão Vinicius Cascone afirmou que Augusto Melo, como pessoa física, não se beneficiou desses gastos.
“Acho que a gente pode, inclusive, apresentar o gasto por rubrica, então gasto com hotelaria, gasto com medicamento, isso pode se apresentar, não há nenhum problema. Acho que isso a gente pode tornar público, até para esclarecer as pessoas, já que o relatório foi, de forma indevida, tornado público”, iniciou o dirigente em entrevista à Rádio Bandeirantes.
Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
“Olha, sem consultar o diretor financeiro, tem que consultar o presidente Augusto Melo. Eu tenho certeza absoluta que o presidente Augusto Melo não gastou um real no cartão corporativo dele, ponho a mão no fogo, eu garanto para vocês que não houve nenhum tipo de gasto que não fosse na sua função”, afirmou.
Os gastos com cartão corporativo ocorreram entre janeiro e junho deste ano. No último mês citado, houve um gasto de R$988.089,11. De acordo com o relatório do Cori, há apenas esse cartão corporativo ativo no Corinthians. Além disso, o documento diz que a diretoria não apresentou as faturas detalhadas destes gastos, impedindo o órgão de analisar o perfil das despesas. Dessa forma, o relatório também aponta a impossibilidade de aprovar os gastos citados.
Os membros da atual direção do clube enxergam o pedido de destituição do Conselho Deliberativo e do Cori como uma tentativa de golpe. Cascone ainda ressaltou na entrevista que acredita em Augusto Melo e quer tornar a situação pública para afastar o que chamou de “assassinato de reputação”.
“O que eu posso me comprometer aqui, inclusive, de consultar o presidente Augusto Melo, consultando o departamento financeiro, para ver a viabilidade de tornar público essa situação do cartão de crédito corporativo ou do presidente, justamente para acabar com essa história, com essa tentativa, como dizem por aí, de assassinato de reputações”, afirmou.
“Essa questão específica do presidente Augusto Melo em relação ao cartão corporativo, ele realmente, no meu entendimento, até onde eu via, onde eu sei, não teve gasto nesse cartão”, finalizou.
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