Zerozero
·26 de octubre de 2024
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Na antevisão ao duelo diante do Farense, Carlos Carvalhal, técnico do SC Braga referiu que a sua equipa tem demonstrado alguns sinais de falta de maturidade, fruto da tenra idade de alguns jogadores do plantel. O treinador de 58 anos realçou que o coletivo necessita de melhorar os índices de finalização, algo que na sua visão foi determinante para o desaire caseiro frente ao Bodo/Glimt.
A falta de maturidade e a importância do apoio dos adeptos: «Antes de responder, gostava de lançar um repto do grupo de trabalho aos associados que amanhã vêm ver o jogo. Dizer que a equipa tem mostrado aqui ou ali alguma maturidade. Sentiu muito, no último jogo, a injustiça no resultado, porque a equipa fez mais do que o suficiente para o ganhar. Está com muita vontade de reagir, alguns dos nossos jogadores têm 18/19 anos e coloquem-se na pele de um jogador de 18/19 anos ou quando toda a gente tinha essa idade. Todos nós gostaríamos de ter um contexto altamente favorável, de uma tarde à Braga, que a massa associativa esteja em comunhão com os jogadores, porque a equipa está com muita vontade de retribuir e de fazer um bom jogo. No final, se eventualmente as pessoas não gostarem do que viram, manifestem-se. Estamos numa fase importante da época, precisamos de muita confiança.»
A intervenção de António Salvador depois da derrota europeia: «Não vou responder sobre coisas internas do clube. O que posso dizer é que a equipa sentiu a derrota e a injustiça do resultado e pelos acontecimentos que levaram a essa derrota. Estamos a falar de pormenores, quando nos pormaiores a equipa fez de tudo para ganhar o jogo. O Braga teve 20 oportunidades e estamos a falar de um jogo em que em inferioridade numérica tivemos quatro oportunidades claras de golo. A equipa fez muito para vencer o jogo mas não o suficiente porque cometeu erros. E esses erros têm de ser colmatados e a equipa sentiu muito a injustiça do resultado. O Farense tem características diferentes e meter os onze jogadores que estão melhores para vencerem o jogo.»
Jogadores experientes num nível abaixo do expectável?: «Tenho falado da juventude mas a maturidade e a imaturidade não têm a ver com juventude. Há miúdos com 18 anos que são maduros e pessoas ou jogadores com 28 anos que são altamente imaturas. No geral todos os jogadores podem fazer ainda melhor. O Ricardo Horta não tem feito golos mas é um exemplo de entrega, que sempre que termina o jogo, é o que mais corre. Dá muito à equipa e acho que é uma questão de confiança para fazer golos. Podemos falar um pouco de desconfiança em relação ao golo, porque ele tem o golo sempre presente e não o tem feito mas acredito piamente que amanhã vamos ter um Ricardo confiante e a meter a bola na baliza.»
Falta de atitude? Carvalhal discorda: «A equipa é muito jovem e tem jogadores que não conhecem bem o campeonato. Não são só os avançados. Na última jornada, assumimos que era um jogo de uma responsabilidade acrescida e precisávamos de jogadores o mais batidos possível, apesar de considerarmos que nem todos estavam ainda a 100 por cento para fazer os 90 minutos, como o João Moutinho ou o Zalazar. E jogámos com o onze mais experiente, mas esse não tem sido o onze base. Mas não é desculpa. A questão da atitude... se for falar sobre isso vou falar do jogo do Olympiacos, em que a atitude competitiva não foi a melhor. Neste último jogo e no jogo com o FC Porto não teve nada a ver com atitude. Estes jogos, tal como o do Vitória de Guimarães, tiveram acontecimentos que marcaram o jogo e são situações em que é mais complexo do que a atitude... é o foco.»