Carrasco de Jardim era amador há poucos meses e treinava com sacos de cimento | OneFootball

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·3 de abril de 2025

Carrasco de Jardim era amador há poucos meses e treinava com sacos de cimento

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Diego Armando Díaz. O nome, em homenagem ao maior ídolo da história do futebol argentino, foi o pesadelo do Cruzeiro na noite desta terça-feira. Já nos descontos, com um chuto potente, o atacante deu a vitória ao Unión Santa Fe sobre a Raposa (1-0), na estreia na Copa Sudamericana. Mais que um nome «sagrado» na Argentina, Diego tem uma história peculiar.

Natural de Los Fretones, na província de Chaco, Argentina, Díaz já tem 23 anos, mas só há poucas semanas se estreou no futebol profissional. Foi a jogar no futebol amador que o avançado conseguiu chamar a atenção.


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Diego Armando foi criado numa casa de barro e trabalhou numa carvoaria para ajudar os pais e os seus oito irmãos. Nunca abandonou o sonho de jogar futebol e jogou sempre nno futebol amador: nunca passou por qualquer divisão inferior de clube profissional.

No ano passado, fez 47 golos em 43 partidas numa liga regional de sua província, a Liga Departamental de San Martín, amadora. Começou a chamar a atenção de olheiros locais e o Santa Fe procurou saber mais sobre o jogador. Foi convidado a fazer um teste no clube e, de seguida, foi chamado para fazer a pré-temporada, ainda sem a certeza que ficaria. Acabou por convencer e foi chamado para fazer parte do plantel principal.

Nas redes sociais, vídeos de Díaz a treinar sozinho usando sacos de cimento para fazer abdominais e garrafas de cerveja de vidro como cones chamaram a atenção dos adeptos do Union. Mas isso já é passado para o avançado...

Apesar de ter o nome do maior ídolo argentino, Díaz carrega o apelido de El Carbonero, pela profissão que o ajudou a colocar comida na mesa durante tanto tempo. O faro de artilheiro não demorou a aparecer no seu início como atleta profissional.

A estreia foi contra o Instituto, a 13 de fevereiro. Um mês depois, marcou o primeiro golo, na vitória sobre o Banfield (3-1). Nesta terça-feira, na estreia internacional, garantiu a vitória sobre o Cruzeiro no último minuto, apenas a segunda da história do clube diante de um rival brasileiro. Uma noite inesquecível...

«É um sonho que estou a realizar, a equipa precisava voltar a vencer e isso é o mais importante. Foram todos para o primeiro poste, percebi isso, dei dois passos atrás e, por sorte, a bola sobrou para mim», disse, após o encontro.

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