Carlos Xavier elogia Gyokeres e aponta para outro craque do Sporting que pode decidir o dérbi | OneFootball

O dérbi entre Sporting e Benfica joga-se às 18h do próximo sábado, no Estádio da Luz. O duelo referente à 33ª jornada da Liga Portugal Betclic será decisivo nas contas do título, sendo que, em caso de vitória, os leões sagram-se bicampeões nacionais. Carlos Xavier, antigo jogador do Clube de Alvalade, considera que Viktor Gyokeres pode decidir o duelo e elogia Rui Borges pela “gestão” dos jogadores que estiveram em risco de falhar o jogo, devido à acumulação de cartões amarelos.

Em declarações ao Notícias ao Minuto, o ex-internacional português começa por destacar os jogadores do Sporting que poderão decidir o dérbi: “Decisivos são todos. Mas o jogador que tem estado em maior evidência e que resolve mais jogos é o Gyokeres. Mas há outros que podem fazer a diferença, porque já o fizeram anteriormente, o próprio Geny Catamo, contra o Benfica, tem sempre a estrelinha. Qualquer um serve. Se é para ganhar, qualquer um serve”.

Carlos Xavier - que defende que o Sporting tem de jogar para a vitória - deixa elogios a Rui Borges pela gestão dos cartões amarelos dos atletas dos leões, no recente jogo frente ao Gil Vicente, entre os quais Morten Hjulmand: “Acho que esteve bem. Todos prevíamos isso, não contando com a dificuldade que tiveram frente ao Gil Vicente, que foi um jogo muito difícil, um dos mais difíceis que o Sporting teve durante a época, e quando essas equipas se colocam em vantagem, ainda se fecham mais. Foi mesmo um osso muito duro de roer e teve de se recorrer do Hjulmand para organizar o meio-campo do Sporting, que estava com poucas ideias. Mexeu bem na equipa e foi um sucesso”.

Comparando o dérbi do campeonato com o da final da Taça de Portugal, Carlos Xavier considera que “são dois jogos diferentes”: “Neste primeiro [jogo], as equipas jogam com vários resultados enquanto que na final jogam apenas para um resultado possível. É sempre diferente, com uma intensidade de nervosismo maior na final da Taça. São aqueles jogos que todos gostam de jogar, com um ambiente fantástico. É a festa do futebol”.

Sobre a segurança dos adeptos, Carlos Xavier foi taxativo: “As pessoas ou controlam as vistorias da forma que quiserem ou fazem as coisas a sério. Não podem fechar os olhos, porque vão continuar a entrar com artefactos proibidos para dentro do estádio. Vão ter de atuar de maneira diferente, nem que se abram as portas muitas horas antes para controlar bem as entradas desses objetos. O que eu espero, e tenho quase a certeza, é que não vá acontecer nada de grave, esperemos. Que seja uma festa”.