Mercado do Futebol
·23 de marzo de 2025
Capitão da Seleção, Marquinhos destaca desafio diante Argentina e afirma: “Clima de Libertadores”

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·23 de marzo de 2025
Com a vitória na noite do último dia 20 diante a Colômbia, a Seleção brasileira segue se preparando para o jogo diante a Argentina, que fecha a rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo 2026, no próximo dia 25, terça, em Buenos Aires.
E o capitão do time de Dorival, o zagueiro Marquinhos falou sobre o duelo da próxima terça, diante os Hermanos e destacou que o clássico sul-americano é sempre um jogo à parte, com muita história e rivalidade entre as equipes.
– Argentina x Brasil é sempre um jogo à parte, um clássico à parte, tem muita história envolvida, muitos confrontos. Todos os Brasil x Argentina foram assim, não tem um que foi diferente disso, um jogo difícil, aguerrido, de contatos, duelos, em que as duas equipes lutam e se matam a cada bola. Acredito que esse jogo de terça não vai ser diferente. São duas equipes que vivem momentos diferentes: a Argentina sendo campeã do mundo, com mais estabilidade no trabalho, a gente vindo com mudanças, mas cada vez mais se entendendo no estilo de jogo, tentando crescer a cada partida, a cada oportunidade de estar aqui. Independente do momento que as seleções vivam, vai ser sempre um jogo bom. Nós, jogadores que queremos estar na Seleção, queremos jogar esses jogos. Motivação é fácil para todos que estamos aqui em um jogo como esse. É se preparar da melhor forma para buscar o resultado positivo, crescer, fazer um bom jogo e ganhar confiança num momento importante como esse.
O defensor ainda destacou a vontade de vencer os rivais no clássico sul-americano, afirmando que chegou a hora do Brasil dar o ‘troco’ pelas últimas derrotas.
– É sempre um objetivo nosso, a gente nunca vai se acostumar a não ganhar da Argentina. Creio que a gente quer sempre. Dessa vez não vai ser diferente. Estamos nos preparando da melhor forma. Agora chegou a nossa hora de ganhar, já faz um tempo que a gente não ganha. Não vai ser fácil, não é nada dado em campo. Vamos ter que lutar em campo, vai ter que estar no nosso melhor dia tecnicamente, fisicamente, mentalmente também. É essa preparação que a gente tem que ter. São momentos diferentes das duas seleções, mas para a gente nunca vai ser um jogo qualquer. Brasil x Argentina nunca vai ser um jogo amistoso, apenas um jogo de Eliminatórias. Vai ser sempre uma final de campeonato, um clássico grande para a gente. Essa é a mentalidade, a motivação, a energia, e tenho certeza que do outro lado não vai ser diferente. Temos que estar preparados para fazer um grande jogo e, se Deus quiser, trazer essa vitória. Esse também é um lado importante que temos que levar para esse jogo. É um jogo que, com certeza, eles tentam nos desestabilizar na parte emocional, do contato físico. A gente conhece o estilo de jogo deles, sabe como é. Os juízes estão muito rapidamente nos dando cartão por pouca coisa. Contra a Colômbia, eles tiveram uma sucessão de faltas e não tomaram amarelo, e na nossa segunda já tomamos amarelo. No jogo da Argentina, tiveram contatos, coisas piores que as nossas e não houve amarelo. São dois pesos e duas medidas, sabemos como são as Eliminatórias, essas competições. O nosso forte é jogar bola, a gente vai lutar, fazer o nosso melhor, a cada bola como se fosse a última… Mas temos que explorar nossos pontos fortes e não deixar que aconteçam as circunstâncias que eles querem para nos desestabilizar, que o juiz esteja talvez com dificuldades para um lado. A gente tem que estar concentrado no nosso trabalho porque isso influencia, não podemos tirar nosso foco de jogar futebol.
Por fim, Marquinhos destacou o ‘clima de Libertadores’ no jogo, e falou sobre a confiança do elenco neste momento.
– Acho que é, pela história, nunca foi diferente. Todos os jogos contra a Argentina, principalmente lá, tem essa energia de Libertadores. Já faz um tempinho (que não jogo a Libertadores). Todas as vezes que a gente enfrentou essa seleção foi essa energia, um ambiente bom de se jogar, mesmo que não seja a nosso favor é gostoso jogar com essa energia. Acho que vai ser esse ambiente de Libertadores que muito conhecem. Eu conheço pela Seleção e um pouco pelo clube, já faz um tempo. Não tem nada novo. Vai ser um ambiente pesado, hostil, estamos preparados para isso. Tem que estar tranquilo para fazer um grande jogo. A gente sabe que na seleção é importante essa questão de resultados, às vezes não temos tempo para trabalhar, estar juntos. Fazia quatro meses que a gente não treinava, não se encontrava. A gente teve apenas dois ou três treinos para fazer a preparação do jogo e sabíamos como seria importante pelo momento em que a gente vinha, pelos resultados anteriores, a gente vinha de dois empates. A gente via nossa colocação na tabela e sabia como era importante a vitória. Foi mais essa tirada de peso de subir na tabela, conseguir uma vitória após dois empates. Por mais que às vezes tenham coisas boas em empates, coisas para melhorar também existiam. Essa vitória trouxe essa tranquilidade de tirar o peso dos dois empates e subir um pouco na tabela. Na seleção a gente nunca vai estar satisfeito. No clube isso também não existe. Futebol é dinâmico, rápido, você sempre tem que trabalhar para melhorar, aqui na seleção não é diferente. Essa busca pela evolução é insaciável, estamos nesse momento agora. Se pegar o começo do trabalho do Dorival, estamos numa crescente, melhorando, mas como jogadores e grupo precisamos melhorar muito. Estamos buscando essa evolução constante, independente dos resultados. Ganhamos esse último jogo, mas estamos cientes que podemos melhorar bastante.
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