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·18 de mayo de 2024

Brilha brilha, Estrelinha!

Imagen del artículo:Brilha brilha, Estrelinha!

Foi preciso sofrer, mas o Estrela mostrou todo o coração e espírito da Amadora e venceu um Gil Vicente que não deu o jogo de barato por 1-0, confirmando que permanecerá na elite do futebol português na próxima época.

Era o tudo ou nada para o Estrela e Sérgio Vieira procurava claramente uma reação da equipa, fazendo uma pequena revolução no onze inicial, com as entradas de Nanu, Nilton Varela, Kikas, Regis, Léo Cordeiro e Miguel Lopes. Do outro lado, com o Gil Vicente mais tranquilo, Tozé Marreco respeitava a competição e fazia apenas uma alteração no onze inicial, chamando à titularidade Filipe Silva.


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Da festa ao festejo

O ambiente na Amadora era espetacular e o Estádio José Gomes estava pelas costuras - não cabia nem mais uma mosca! -, com 7331 espetadores. Galvanizado por esse ambiente e sabendo que tinha em si toda a responsabilidade de garantir a manutenção, o Estrela entrou a fazer pela vida, pressionando altíssimo e explorando a verticalidade nas alas - Nilton e Nanu tentavam dar largura, Jabá e Regis variavam entre a linha e movimento interiores.

Sem a mesma responsabilidade, o Gil Vicente estava mais expectante, com linhas baixas e sem uma intensidade muita alta, mas em busca de explorar as contas do bloco alto adversário. Félix Correia ia sendo o mais interventivo e ia conseguindo criar algumas dores de cabeça a Nilton Varela, primeiro, e Nanu, mais tarde, mas Kialonda Gaspar estava exímio na cobertura.

A 1ª parte foi uma montanha russa de emoções, visto que a festa ia sendo intervalada com alertas vindos dos outros jogos - golo madrugador do Portimonense acalmou os ânimos e colocou Estrela em posição de play-off. No entanto, o conjunto tricolor não baixou os braços. Os ataques, embora intensos, eram algo insistentes no cruzamento, mas isso resultou e, aos 25', Kikas marcou num belo golpe de cabeça e a Reboleira fez a festa.

O golo fez baixar um pouco o ritmo de jogo do Estrela e Tozé Marreco procurou reagir, mesmo tendo a manutenção garantida, com três substituições antes do intervalo, mas ia faltando a devida intensidade no último terço para os de Barcelos assustarem, embora as bancadas estivessem constantemente na expectativa.

Sofrer até ao fim

Embora o jogo, e a época, estivesse longe de estar resolvido, o Estrela entrou bem menos assertivo e intenso para a 2ª parte e isso permitiu ao Gil ter um pouco mais bola, o que deixava os adeptos claramente ansiosos. Com mais espaço, Fujimoto e Dominguez fizeram os gilistas crescer e foram surgindo bem entre linhas, algo em falta na 1ª parte.

O Estrela, por sua vez, tinha permitido essa mudança de papéis e jogava mais na expectativa, tentando explorar a velocidade dos seus extremos, mas parecia claramente desconfortável, até porque estava sempre atento ao que se passava no Bessa e Faro. Quase parecia que o Gil Vicente também lutava pela vida e o espetáculo ganhava com isso. Quando Zé Carlos, num remate de fora da área, atirou ao poste, aos 66', o coração dos adeptos tricolor quase parou.

Sentindo esse momento, as bancadas do José Gomes responderam e foram recomeçando o apoio da equipa, até porque o jogo começava a ficar mais partido e a tensão subia a cada minuto. Para acalmar a equipa dentro de campo, Sérgio Vieira fez entrar André Luiz para a frente de ataque, interligando mais o jogo e juntando-se este ao miolo quando necessário. Contudo, não demorou até que assumisse que era necessário fechar a baliza a sete chaves, reforçando a defesa.

O sofrimento foi até ao último segundo, o Gil Vicente respeitou o jogo e não baixou os braços, mas o Estrela aguentou-se, venceu por 1-0 e garantiu a desejada manutenção. A Amadora fez a festa.

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