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·17 de junio de 2025

Botafogo já está na história. Agora, terá que defendê-la!

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Sem a traquinagem dos calendários insólitos das entidades esportivas, haverá, enfim, o choque entre o atual campeão da Libertadores e o vencedor da última Champions League. Ninguém lembra mais do Mundialito do Qatar e das artimanhas que evitaram o confronto entre sul-americanos e europeus no Oriente Médio. Todo mundo só quer saber como o Botafogo, dono da América, se comportará diante do Paris Saint-Germain, equipe que vai enfileirando goleadas em embates decisivos contra grandes rivais do Velho Continente. Los Angeles, a Cidade dos Sonhos de David Lynch, será o palco deste encontro entre brasileiros e franceses. Na quinta-feira (19), a cobra vai fumar em terras californianas.

O Botafogo entrou para a história como o primeiro clube brasileiro a vencer uma partida no Super Mundial da Fifa. Agora, terá que defendê-la com unhas e dentes. E isto implica em uma estratégia conservadora e combativa. O técnico Renato Paiva precisa selecionar 11 espartanos que vão defender a Estrela Solitária neste embate de sumo importância para as pretensões do Mais Tradicional. Uma escalação para manter a cidadela intacta teria: John; Vitinho, Barboza, Pantaleão, Jair e Telles; Gregore, Barbosa, Allan e Freitas; Jesus. Três zagueiros e os dois laterais plantados na defesa. No meio, quatro volantes para congestionar o jogo. E um centroavante para reter a bola na frente.


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Mourinho de 2010 ensina o Botafogo

Um empate diante dos gauleses permitirá ao Botafogo jogar por nova igualdade contra o Atlético de Madrid, um adversário mais acessível, para chegar às oitavas de final. Uma derrota por margem pequena também pode manter este panorama favorável, desde que os espanhóis não goleiem o Seattle Sounders. Ou seja, é entrar em campo com o regulamento sobre os braços e incorporar o José Mourinho de 2010, no Camp Nou, contra o cultuado Barcelona de Pep Guardiola. Na ocasião, a Inter de Milão anulou o poder ofensivo dos catalães e voltou à Itália com a vaga na final da Champions League.

“Foste herói em cada jogo”. O hino do Botafogo diz tudo. Se contra um adversário mais frágil como o Seattle, apesar do resultado positivo, a bola escapou várias vezes, o treinador bagunçou a equipe e não houve meio de apresentar um bom desempenho, diante do Paris Saint-Germain é, então, bola para o mato, chutão, dividida, mental forte, disciplina militar, time reativo e contragolpes. O ataque do PSG terá que passar por cima de um ônibus estacionado na retaguarda. Pânico de nada! A camisa centenária do Glorioso é mais pesada do que a de um clube fundado em 1970.

*Esta coluna não reflete, necessariamente, a opinião do Jogada10

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