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·23 de agosto de 2024

Bolívar sai na frente, mas Flamengo segura a pressão e segue adiante na Libertadores

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Depois de um primeiro tempo sem tantos sustos, o Flamengo viu o Bolívar sair na frente na segunda etapa e pressionar. A altitude de La Paz tirou o ar, o fôlego, mas não tirou dos cariocas a vaga para as quartas de final. A derrota por 1 a 0 foi suficiente para garantir o Rubro-Negro na próxima fase da Libertadores.

Após vencer por 2 a 0 no Rio, o Fla avança para as quartas e agora terá pelo caminho o Peñarol, do Uruguai, que deixou pelo caminho outro boliviano, o The Strongest.


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Mais acessível que o esperado

O Flamengo tentou superar os inúmeros obstáculos com a bola no chão. Logo aos dois minutos, Gerson recebeu lançamento na frente, cortou para a perna canhota e bateu forte. Ameaçou o goleiro Lampe.

A proposta rubro-negra era justamente dar bola e campo ao rival para ter espaço para os contragolpes. Com Bruno Sávio bem ativo, e Fábio Gomes como o homem das primeiras finalizações, o Bolívar pressionou.

Entre um ataque e outro boliviano, um contragolpe rubro-negro. Em um deles, Gerson chegou a sair na cara do gol, mas a demora para definir o lance acabou dando a chance de a defesa recuperar a bola. Em outro ataque rápido, Carlinhos levou para a perna direita e mandou por cima do alvo.

Se faltava qualidade do lado local, apesar da pressão, do outro o Fla caprichava pouco no ataque. Como quando Carlinhos recebeu bola na área e ajeitou para De la Cruz só empurrar para dentro, mas o uruguaio não conseguiu concluir o lance. De la Cruz teve chance na sequência de puxar o contragolpe e tinha Gerson e Carlinhos na área, mas errou o passe.

O primeiro tempo, porém, foi favorável para Tite. Pelo placar, pelo que o time não sofreu e, também, por mais uma partida fora de série de Léo Ortiz, de novo como volante. O Rubro-Negro sobreviveu a altitude.

Teve sufoco

O Bolívar tentou aumentar a pressão na volta para o segundo tempo. Vaca, no primeiro ataque, bateu forte rasteiro e Rossi se jogou para defender. Enquanto isso, o Flamengo continuou com os espaços para os contragolpes e Ayrton Lucas, aos seis, avançou na área pela canhota, mas bateu para fora.

O jogo seguiu lá e cá. Na medida que o desespero aumentava, o Bolívar se abria mais. Bruno Sávio seguiu sendo a referência criativa e, após bela jogada pela direita, quase conseguiu abrir o placar, mas parou no travessão. No ataque seguinte, Sávio recebeu de Fábio Gomes na área pelo alto, e tocou no contrapé de Rossi para abrir o placar.

O gol animou os bolivianos, que partiram ainda mais para cima. Vaca, com uma pancada de fora, colocou Rossi para trabalhar. O jogo saiu um pouco do controle dos cariocas, que ficaram um pouco mais expostos em campo.

Para tentar abafar a pressão, Tite colocou David Luiz e se fechou com uma linha de cinco atrás. Finalmente, o treinador colocou Bruno Henrique para ser válvula de escape nos contra-ataques. O final prometeu ser dramático.

Aos 37 minutos, Vaca voltou a ameaçar em arremate de fora da área. Soltou a pancada de perna canhota, Rossi desviou e a bola ainda foi no travessão. A pressão era grande. Aos 41, Oviedo recebeu cruzamento na área e mandou cabeçada no canto. Rossi ficou com a bola.

Aos 43 minutos, porém, Bruno Henrique puxou contra-ataque e ia saindo na cara do gol. Só que o brasileiro Anderson Jesus cometeu a falta no compatriota e acabou expulso de campo. A pressão arrefeceu. Apesar do sufoco, o Fla se garantiu nas quartas.

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