Mundo Rubro Negro
·23 de noviembre de 2024
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23 de novembro de 2019: nasce uma lenda. A data marca o aniversário de cinco anos não só do bicampeonato da Libertadores da América, mas também da consolidação de Gabigol como ídolo do Flamengo. O atacante não só foi artilheiro da competição, com nove gols, como marcou os dois da virada sobre o River Plate na decisão. O MRN relembra todos os tentos marcados pelo atleta na campanha histórica.
O primeiro dos nove gols foi logo na estreia do Flamengo na fase de grupos. O Rubro-Negro subiu a montanha para jogar na altitude da Bolívia contra o San José de Oruro. A altitude de 3745 m deixou a partida complicada, como era de se esperar, mas Diego Alves fechou o gol e garantiu que a vitória dependeria do ataque. Gabigol, recém-chegado ao Flamengo, aproveitou boa enfiada de bola de Bruno Henrique, marcando o gol da vitória e mostrando que a parceria daria bons frutos.
O segundo gol de Gabigol na Libertadores 2019 foi na rodada seguinte, quando o Mengão venceu a LDU por 3 a 1. O atacante jogou os 90 minutos, e viu Everton Ribeiro abrir o marcador, fazendo, então, o segundo da partida. O colombiano Fernando Uribe fez o terceiro, antes de Borja reduzir para os equatorianos, de pênalti.
Vamos virar, Mengo! Depois de perder por 2 a 0 no Equador, pelo jogo de ida, o Fla precisou de Gabigol, que voltou a aparecer só no mata-mata. Na volta do jogo de oitavas, o ídolo marcou duas vezes, levando a partida para os pênaltis e possibilitando que o Rubro-Negro conseguisse a classificação.
Gabigol tá pedindo! Assim saiu o quinto gol de Gabigol na Libertadores. O Mengo venceu a ida das quartas por 2 a 0, e na volta, o Inter vencia por 1 a 0. Foi quando Galvão Bueno, no apagar das luzes, eternizou sua voz no gol da classificação flamenguista, novamente com passe de Bruno Henrique.
Na semifinal, o Flamengo mostrou que tinha o melhor futebol do Brasil, e mais uma vez, Gabigol marcou duas vezes, somando sete gols na competição. Um deles foi marcado de pênalti, atributo dominado pelo artilheiro. Bruno Henrique, Rodrigo Caio e Pablo Marí também marcaram.
Para chegar aos nove gols, Gabigol fez história em três minutos eternos. Arrascaeta roubou de Lucas Pratto e cedeu para Bruno Henrique brilhar, mas teve a bola devolvida na última faixa do campo para mostrar sua raça uruguaia e servir Gabigol para empatar.
A virada contou com a história pessoal do ídolo Diego Ribas, que conseguiu superar a lesão para estar em campo na final, entrando no segundo tempo e lançando a bola que fez Gabigol brigar com Pinola, vencendo o zagueiro e o goleiro Armani para explodir a Nação, em prantos no Monumental de Lima.