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Fala Galo

·28 de julio de 2023

Arquiteto da Arena MRV nega existência de pontos cegos no estádio

Imagen del artículo:Arquiteto da Arena MRV nega existência de pontos cegos no estádio

Por Betinho Marques e Hugo Fralodeo

Diversos relatos de torcedores presentes no jogo das Lendas do Galo, no último dia 16 de julho, atentaram para a possibilidade da existência de alguns pontos cegos na Arena MRV, sobretudo em uma das laterais do campo próximo à bandeira de escanteio, que impossibilitaria a visão da meta.


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Entretanto, de acordo com comunicado do Atlético no dia seguinte, se trata de uma área de fluxo de torcedores, onde não há a permissão para permanecer de pé, sendo também um espaço reservado justamente para o público com deficiência, o que foi reforçado na fiscalização da a Comissão de Direitos Humanos, Habitação, Igualdade Racial e Defesa do Consumidor, no último dia 19, justamente com o intuito de averiguar se a estrutura do estádio garante a acessibilidade do público com necessidades especiais de mobilidade.

Em entrevista ao FalaGalo nesta quinta-feira (27), Bernardo Farkasvölgyi, arquiteto responsável pelo projeto da Arena, falou pela primeira vez sobre as polêmicas e eventuais possíveis problemas de visibilidade.

“Fizemos estudos das pessoas sentadas e em pé. Não há problema algum em pessoas assistirem aos jogos de pé, o que não pode é ficarem na área de circulação, coladas ao guarda-corpo, até porque, vai prejudicar os PCD’s. Nosso projeto foi no máximo permitido de inclinação e de inclusão. Temos o projeto mais acessível do Brasil. Se todos estiverem sentados ou em pé, desde que não parem pessoas na circulação, não há problemas de visibilidade. É proibido por lei, por causa de sinistro”, explicou o arquiteto.

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“Haverá dificuldades de visibilidade se as pessoas ficarem onde não está projetado para estarem. Em função da inclinação da arquibancada, colocamos um guarda-corpo de vidro caríssimo, transparente e super seguro, salvo engano, esse vidro foi trabalhado para receber um impacto de duas toneladas. Em pé ou sentados, se estiverem no lugar adequado, todos assistirão ao jogo com ampla visibilidade. Não há ponto cego”.

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Farkasvölgyi ainda destaca que uma das soluções para a questão é a reeducação, partindo de um conjunto pela conscientização da administração da Arena e a iniciativa do torcedor:

“É uma questão cultural, é educação, e não é de um dia para o outro. O Atlético terá de trabalhar com seguranças na arquibancada superior para orientar os torcedores a não ficarem na frente daquele vidro. Afinal, há risco de sinistro, por ocuparem um espaço que é rota de fuga, e por atrapalharem a visão de quem está atrás”.

Confira a entrevista com Bernardo Farkasvölgyi completa no canal do do FalaGalo no YouTube:

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