
Gazeta Esportiva.com
·12 de marzo de 2025
Arne Slot elogia futebol do Liverpool mesmo com queda na Champions

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·12 de marzo de 2025
Em Anfield, o Liverpool amargou nesta terça-feira a eliminação da Champions League diante do PSG. O time inglês carregava a vantagem de 1 a 0 pelo triunfo em Paris, mas foi derrotado pelo mesmo placar no tempo normal e superado nos pênaltis.
Arne Slot, treinador do Liverpool, encarou a derrota com espírito esportivo: “Acho que foi o melhor jogo de futebol em que já participei. Talvez não tenhamos tido a sorte suficiente, as margens foram tão pequenas… Acho que jogamos a partida perfeita”.
Neste confronto de volta, o Liverpool não poderia se dar ao luxo de uma atuação como a que mostrou em Paris, que terminou com um milagre em forma de vitória ao sair ileso da noite em que o PSG deu 27 chutes. Diante de sua torcida, os ‘Reds’ deram tudo de si desde o apito inicial. Dominantes e incisivos para encerrar o duelo, poderiam ter chegado a uma vantagem de três gols após seis minutos de bola rolando.
Nuno Mendes, um dos heróis parisienses, interceptou Mohamed Salah (4′) e fez milagre num chute de Alexis Mc Allister para o gol vazio (5′).
Mais uma vez Salah, após avançar pelo meio, tentou de longe mas não conseguiu colocar a bola no ângulo (6′).
Sobrevivendo a este bombardeio inicial, o PSG pagou o Liverpool com a mesma moeda que recebeu no Parque dos Príncipes. Um chute, um gol: Dembélé abriu para Bradley Barcola e buscou a sobra. Ibrahima Konaté se atrapalhou com Allison Becker na tentativa de afastar a bola e Dembélé foi rápido, empurrando para o fundo da rede.
Depois de passar em branco no jogo de ida, Dembélé voltou a dar sinais de ‘matador’ no norte da Inglaterra ao chegar aos dez gols nesta Liga dos Campeões, 21 em todas as competições em 2025.
Com o confronto empatado, a vertigem inicial passou. O Liverpool tinha a posse de bola, enquanto o PSG dominava os espaços.
Neste cenário Konaté quase se redimiu do erro com um chute de longa distância que Gigi Donnarumma se esticou para fazer uma grande defesa (16′).
Com o campo aberto, Dembélé aterrorizava o time da casa, mostrando uma versão bem diferente do jogador talentoso mas com problemas para finalizar. Agora ele sabe o caminho para levá-la ao gol.
O atacante cruzou da linha de fundo para Khvicha Kvaratskhelia e o chute do georgiano não entrou porque bateu na perna de um defensor (35′) e depois procurou um chute que raspou a trave, com Allison já batido (41′).
No segundo tempo os ‘Reds’ quase conseguiram nocautear os parisienses: tiveram um gol anulado por impedimento do húngaro Dominik Szoboszlai (53′), Nuno Mendes continuou afastando o perigo e Donnarumma fez uma sequência monumental para defender uma cabeçada de Luis Díaz (58′).
Apesar das mudanças, na reta final os dois times, principalmente o PSG, reduziram riscos e levaram a decisão para a prorrogação.
No tempo extra, a equipe de Luis Enrique esteve mais perto do gol decisivo: Lucas Beraldo, que substituiu Marquinhos, tentou com uma boa cabeçada (93′), Doué mandou duas bolas raspando (95′ e 112′) e Dembélé esbarrou nos reflexos de Allison (108′).
Mas foi finalmente Donnarumma, com duas defesas memoráveis na disputa de pênaltis, quem desequilibrou este duelo de titãs e garantiu a classificação.
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