Apresentador rasga elogios a Jhon Arias: “É o Pelé do Fluminense” | OneFootball

Flamengo e Botafogo já estão fora do Mundial de Clubes da FIFA, e Palmeiras e Fluminense seguem vivos na competição. O desempenho dos times brasileiros no torneio tem sido impressionante, com vitórias e atuações convincentes contra clubes europeus. O ex-jogador Neto não poupou elogios para um dos destaques do Tricolor nas disputas internacionais.

A vitória do Fluminense sobre a Internazionale, nas oitavas de final, foi a terceira vitória brasileira contra times europeus no Mundial. Nesta terça-feira (1), ao comentar o confronto, Neto fez questão de exaltar o colombiano Jhon Arias.

— O Arias? Ah, o Arias é Pelé. O Pelé do Fluminense é o Arias — declarou Neto.

Jhon Arias tem sido um dos nomes mais comentados no Mundial de Clubes. O meia, camisa 21 do Tricolor, tem se destacado com atuações impressionantes, sendo peça fundamental na campanha que levou a equipe às quartas de final. Sua importância para o time se reflete nas jogadas decisivas e no ritmo do jogo.

O jornal americano The Athletic dedicou um artigo ao jogador, chamando-o de “novo herói do futebol”. Intitulado “Meet Jhon Arias – a novel football hero”, o texto destaca o papel essencial de Arias no Fluminense e o descreve como um “sonhador”, definição que o próprio colombiano usa para se apresentar.

Enquanto companheiros experientes como o goleiro Fábio e o capitão Thiago Silva comemoraram emocionados a classificação, Arias demonstrou uma postura mais contida, aceitando as felicitações e agradecendo à arbitragem pelo resultado.

O perfil do jogador, produzido pelo veículo americano, também explora sua personalidade fora dos campos. Arias prefere a leitura a videogames e é admirador do realismo mágico do escritor colombiano Gabriel García Márquez, característica que se reflete em seu estilo de jogo, descrito como cheio de “fantasia”.

Mesmo em um Mundial de Clubes considerado por alguns “pouco amado” e “expandido sem razão”, Arias e o Fluminense imprimiram um “toque liberal de fantasia” na competição. O artigo ressalta o sucesso da equipe em um cenário onde a desigualdade financeira coloca os clubes sul-americanos como “azarões” — posição que o Tricolor vem desafiando.

A vitória por 2 a 0 sobre a Internazionale, finalista da Champions League, foi um marco histórico para o clube. Arias, descrito como um “pacote incomum de habilidade, velocidade, poder e criatividade”, conquistou pela terceira vez em quatro partidas o prêmio de melhor jogador em campo.