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·26 de marzo de 2025

André Villas-Boas abre portas a Sérgio Conceição e garante: “Nunca quis magoar Pinto da Costa”

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André Villas-Boas deu uma entrevista abrangente à edição de quarta-feira do jornal O Jogo, onde expressa que “foi difícil” não ter estado presente no funeral do seu antecessor na presidência do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, após “um ato eleitoral repleto de elogios e gestos de carinho”.

“Entendo a sua posição. Ele escreveu um livro e sempre tive a intenção de o respeitar. Foi complicado convencer a família a permitir que o presidente passasse os últimos momentos no Estádio do Dragão, uma vez que a cerimónia poderia ter sido ainda mais digna e significativa”, comentou.


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“Acredito que honrou o FC Porto e Jorge Nuno Pinto da Costa, mas poderia ter sido muito mais impactante. Respeito a família e os desejos do presidente. O que tornou a sua partida ainda mais emotiva foram as expressões de respeito, amor e toda a emoção que envolveram o memorial, o breve tempo que passou no Estádio do Dragão e a recordação de todas as suas conquistas no FC Porto”, continuou.

“Entendo também a frustração do presidente. A auditoria forense era um plano que eu tinha estabelecido, programado e anunciado durante a campanha eleitoral. O relatório final demorou a ser finalizado, e acabámos por divulgá-lo em janeiro. Nunca tive a intenção de ferir ou desmerecer tudo o que o presidente conseguiu. Não creio que isso, de alguma forma, diminua a grandeza do que ele alcançou no FC Porto, que é muito mais do que os resultados da auditoria forense”, acrescentou.

O presidente do FC Porto ainda esclareceu que a permanência de Sérgio Conceição à frente da equipa principal “era completamente inviável”, “também porque havia uma ligação muito próxima de Sérgio ao presidente anterior: “Entendo que não quisesse continuar, mas a verdade é que isso nunca foi uma opção”.

“Tivemos uma discussão, não muito extensa, mas diria que foi suficiente. Deixámos essa conversa para o final e, após a Taça, tive a preocupação de o receber em minha casa. Abordámos vários assuntos, incluindo a sua sucessão, o que naturalmente provocou uma grande desilusão em relação à possibilidade de Vítor Bruno o suceder”, afirmou.

“Sérgio é um treinador de referência no FC Porto, deixou muitas saudades entre os associados pelo seu carisma e pela sua firmeza na defesa dos interesses do FC Porto. Temos a responsabilidade de honrá-lo. Deixei claro, assim como ao Pepe, que para eles a ferida da sua saída é difícil de sarar. Em relação ao Pepe, acredito que será possível uma despedida digna em breve. Quanto ao Sérgio, quero e continuarei a elevá-lo, mas gostaria muito que ele tivesse a oportunidade de se despedir dos associados do FC Porto de uma forma diferente. No entanto, compreendo que a separação e a dor são profundas e que isso é inviável”, concluiu.

Entendo também a frustração do presidente. A auditoria forense era algo que eu tinha programado, planeado e anunciado em campanha eleitoral. O relatório final demorou a ser concluído, acabámos por anunciá-lo já em janeiro. Nunca tive o intuito de magoar ou de desprestigiar tudo o que foi atingido pelo presidente. Nem penso que isto, de certa forma, toque a magnitude do que ele atingiu no FC Porto, que é muito superior a tudo o que é resultado da auditoria forense.

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