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·18 de mayo de 2024

Aí estão os <i>mágicos</i> 63

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Está confirmada a melhor pontuação da história do Vitória SC na Liga! Numa semana atribulada face à saída de Álvaro Pacheco, os pupilos comandados este sábado por Rui Cunha foram capazes de dar a volta à contrariedade, reverteram a desvantagem e bateram o Arouca por 1-3. Contas feitas, o quinto lugar vitoriano fica assim abrilhantado pelos inéditos 63 pontos, ao passo que o Arouca fechou o campeonato em sétimo posto, nos 46 pontos, 40 deles somados desde a entrada de Daniel Sousa.

Depois da pesada derrota na deslocação ao Estádio da Luz, Daniel Sousa operou quatro alterações na turma arouquense. Arruabarrena e Javi Montero foram rendidos por Thiago Rodrigues e Matias Rocha, Pedro Santos surgiu um metros à frente no terreno, descaindo Cristo González para a meia esquerda face à ausência de Molraye Sylla. Na frente, Alfonso Trezza foi a grande novidade na vez de Marozau.


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Do lado vitoriano, as mudanças foram menos, com a surpresa a surgir pelo retorno de Tomás Händel ao miolo e ao recuo para a linha defensiva de Manu Silva, a ocupar a vaga deixada por Jorge Fernandes.

A um ritmo interessante e de toada dividida, foi o Arouca a dar alguma sensação de superioridade. Depressa o Vitória anulou tal tendência, alternando as investidas à baliza dos da casa entre o ataque organizado - método preferido da turma de Daniel Sousa - e os lançamentos na profundidade para Jota Silva.

Cristo deu o primeiro sinal de perigo, Manu Silva respondeu de cabeça, mas foram os anfitriões a terminar por cima. Cristo ficou perto da vantagem - Bruno Varela fechou-lhe a porta de forma genial - para, na recarga, Trezza falhor o alvo de forma inacreditável.

Lobos foram à caça, mas acabaram conquistados

O perigo perto da baliza minhota denotava o crescimento arouquense, com o golo da vantagem a chegar, já depois de Jason fazer estremecer o alvo à guarda do guardião internacional cabo-verdiano. Borevkovic caiu no engodo da receção orientada de Trezza, derrubou o uruguaio e Bruno José Costa não hesitou em apontar para castigo máximo. À terceira, Cristo não perdoou e abriu as hostilidades com uma cobrança forte para o meio da baliza.

Apanhado na onda de entusiasmo que o golo proporcionou ao Arouca, o Vitória denotou a devida incapacidade para reagir até ao descanso, mas tudo mudaria no regresso dos balneários...

Sem que alguma alteração se verificasse, os vitorianos tornaram-se mais incisivos e a capacidade de causar mossa disparou. Jota Silva encabeçou a «conspiração» dos minhotos e, num abrir e fechar de olhos, desbloqueou a partida.

Nelson Oliveira, com classe, concluiu a jogada iniciada nos pés do camisola 11 dos Conquistadores e projetou em definitivo a sua equipa para os três pontos. Logo depois, o endiabrado Jota Silva levou à loucura as várias centenas de adeptos vitorianos presentes com um tiro ao primeiro poste que deixou Thiago Rodrigues mal na fotografia e o balão de confiança não mais parou de encher, perante tamanha inoperância do Arouca para atuar no meio-campo adversário.

Descontente com o rumo das coisas, Daniel Sousa tentou agitar a equipa com várias entradas, mas não houve forma de travar a onda preta e branca. Esquecido ao segundo poste, Manu Silva dilatou com um belo cabeceamento, dando ainda mais corpo à dimensão ofensiva da sua equipa.

Até ao apito final, o Arouca estabilizou o seu jogo, o Vitória amenizou o ímpeto com que reentrou em campo e o desafio terminou mesmo com o 1-3 final, que motivou a festa rija das gentes vitorianas, incansáveis animadoras do espetáculo com que as equipas fecharam as respetivas temporadas.

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