Última Divisão
·20 de febrero de 2024
Afinal quem vai investir na SAF do Cianorte?

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·20 de febrero de 2024
Recentemente o Cianorte anunciou que vendeu a SAF e vai receber um investimento de pelo menos R$ 50 milhões em 10 anos. Mas o Última Divisão ficou com uma dúvida: afinal quem ia investir esse dinheiro no clube? Essa informação é importante para avaliar qualquer venda de SAF.
Inicialmente o Cianorte só divulgou que o investidor era um grupo coreano. Depois revelou o nome: Bright I Holdings. Inicialmente encontramos poucas informações sobre a empresa, mas agora conseguimos mais detalhes. O ex-jogador Bruno Martins, que será representante do grupo no Brasil, falou com o UD e explicou melhor essa questão tão importante.
Primeiro ponto: não é uma empresa que já existia e vai investir no Cianorte. São dois coreanos, empresários de outras áreas, que criaram uma holding para começar a investir no futebol. Eles teriam consultado até o Banco Central para entender qual era a melhor forma de fazer esse investimento no Brasil. E assim foi feita a holding.
Não é algo incomum ou estranho: outras holdings internacionais investem no futebol brasileiro, como o City Group (Bahia) ou Eagle Football, do John Textor (Botafogo).
Mas qual é a experiência desse grupo coreano com o futebol? De acordo com Bruno, um dos sócios era agente Fifa e tem grande conhecimento dos negócios da bola.
Nenhum deles quer aparecer demais, dar nomes ou chamar atenção. Mas vale informar: os coreanos devem vir ao Brasil para ver Cianorte x Corinthians pela Copa do Brasil, nesta quinta (22).
A meta do Cianorte é chegar na Série B em cerca de 5 ou 6 anos. O time disputará a Série D neste ano. E caso não suba, ainda não tem vaga garantida pra Série D 2025. Só pode conquistar via estadual. Atualmente está em 5º lugar no Paranaense.
Na primeira entrevista coletiva sobre a venda da SAF todas partes deixaram claro: o clube não será incorporado pelo Paraná Clube e nem vai mudar de cidade. A proibição está em contrato.
O Paraná, que está em processo de virar SAF e ser comprado, já cogitou essa incorporação, uma espécie de “fusão”. O ex-presidente do Cianorte, Lucas Franzato, disse que a proposta foi feita. E era até mais vantajosa financeiramente. Mas ele recusou porque queria manter o projeto como é atualmente.