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·15 de julio de 2025

Afinal, John Textor se cansou da escola portuguesa?

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Sócio majoritário da SAF do Botafogo, John Textor mudou completamente o perfil de alvo na busca por um treinador na metade desta temporada. Amante da escola portuguesa, o big boss norte-americano deixou os lusitanos de lado e optou pela juventude de Davide Ancelotti. Com apenas 35 anos, o comandante italiano inicia a carreira de treinador no Mais Tradicional depois de acompanhar Carlo Ancelotti, durante anos, como auxiliar na Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e Seleção Brasileira. Uma aposta ousada do Godfather. Mas a cartada teve apoio da grande maioria da torcida alvinegra, ao contrário da chegada de Renato Paiva, no fim de fevereiro deste ano, após o time ficar com o cargo vago durante mais de 50 dias.

Desde a transformação do modelo associativo para o de SAF (Sociedade Anônima do Futebol), concretizada em março de 2022, o Botafogo teve quatro treinadores portugueses. Todos, na última impressão, irritaram o “botafoguismo”. Luis Castro e Artur Jorge trocaram a Estrela Solitária pelo vil metal dos petrodólares do mundo árabe. O primeiro deixou o Mais Tradicional disparado na liderança do Brasileirão-2023, mas não houve sequência do trabalho. Bruno Lage, que veio para substituí-lo, tentou implementar um trabalho autoral e iniciou a queda livre daquele ano. Já o bracarense, campeão da Libertadores e do Brasileirão em 2024, perdeu a chance de ganhar mais títulos e ser unânime na história do clube. Por fim, Paiva, em 2025, se insurgiu contra o “Botafogo Way” e morreu abraçado às convicções.


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Textor contratou quatro portugueses. Já deu, não é? – Fotos: Vitor Silva/Botafogo

Textor se livra do ‘vício’

O Botafogo, após o Super Mundial de Clubes da Fifa, poderia ir atrás de nomes como Jorge Jesus, Carlos Carvalhal, Sergio Conceição e até Vasco Matos. Mas os olhares de John Textor passaram longe da terra de Luís de Camões. Afinal, o proprietário do futebol do Glorioso se cansou da escola portuguesa de treinadores? A quebra de contrato e das diretrizes da SAF o afastaram dos nomes lusitanos. O próprio mandachuva norte-americano reconhece que estava na hora de variar o olhar, apresentar melhor repertório na escolha e se livrar daquele “vício”.

“Obviamente, eu gosto muito de assistir ao futebol português. E os treinadores de lá, em geral, ensinam muito bem a estrutura. Eles gostam de dominar a posse de bola, controlar os jogos, mas, francamente, à medida que começamos a observar estilos de jogo mais expressivos, olhamos para a Espanha, olhamos para a Itália… Comecei a assistir a muitos jogos e a muitos treinadores em diferentes situações, tentando me livrar desse vício que eu tinha pelo futebol português. E isso me levou a começar a observar diferentes estilos de jogo e diferentes treinadores. Foi assim que finalmente encontramos o Davide”, disse o bilionário, no Estádio Nilton Santos, na última segunda-feira (14).

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