
Gazeta Esportiva.com
·23 de mayo de 2025
A um jogo do título, André Jardine pode dar o inédito tetracampeonato mexicano ao América

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·23 de mayo de 2025
Já presente na galeria dos nomes mais importantes da história do América do México, o técnico André Jardine, tricampeão nacional pelo clube, pode subir mais um degrau e conquistar um feito inédito na era profissional do futebol mexicano às 22h deste domingo. Caso vença o Toluca, fora de casa, o brasileiro se sagrará campeão do Clausura 2025 e se tornará o primeiro treinador tetracampeão consecutivo da Liga MX, além de dar ao América seu primeiro tetracampeonato seguido em 108 anos de história do clube.
Após um empate sem gols no jogo de ida da final, disputado nesta quinta, em duelo que teve o mando de campo do América, nenhuma das equipes tem vantagem na decisão de domingo, no Estádio Nemesio Díez. Em caso de novo empate por qualquer placar, o novo campeão mexicano será definido na prorrogação ou, se necessário, na disputa de pênaltis.
“Vai ser mais uma grande decisão, sem dúvida. Eles fizeram a melhor campanha na primeira fase, jogam na altitude e têm a energia do estádio e da torcida, mas confiamos na nossa equipe, que é bastante acostumada a crescer nesses momentos de dificuldade”, avalia André Jardine, campeão olímpico com a Seleção Brasileira em Tóquio 2020, e que teve adversários distintos em cada uma das finais que venceu da Liga MX – Tigres, Cruz Azul e Monterrey.
Há um ano e 11 meses no comando do América, o brasileiro foi contratado com a missão de encerrar uma incômoda seca de cinco anos – ou nove torneios – do clube, considerado o maior do México. Logo em sua primeira edição da Liga MX, Jardine conquistou o título do Apertura 23 na prorrogação sobre o Tigres, no lendário Estádio Azteca. Com seis títulos conquistados pelo clube, ele já é o treinador mais vencedor da centenária história do América.
“É um orgulho enorme viver isso. Fico feliz por ter esse reconhecimento num dos maiores clubes do mundo, com uma torcida imensa, que enche qualquer estádio onde jogamos. É um trabalho de todos, absolutamente de todos do clube. Me sinto grato por me receberem tão bem e por darem suporte ao nosso trabalho”, diz. “Seria inimaginável antes, mas chegamos de novo”, complementa o técnico, que já soma 126 partidas pelo América e que antes de assumir o clube levou o modesto Atlético de San Luis a duas Liguillas, como são chamados os playoffs no México.
Do outro lado, o Toluca tenta encerrar um jejum de 15 anos sem conquistas e aposta em figuras bastante conhecidas do torcedor brasileiro.
O zagueiro Luan, ex-Palmeiras, o também zagueiro Bruno Méndez, ex-Corinthians, o atacante Helinho, ex-São Paulo, e o técnico Antonio “Turco” Mohamed, ex-Atlético Mineiro, terão a missão de frear a dinastia de Jardine, que na semana após a decisão da Liga MX viaja aos Estados Unidos para enfrentar o Los Angeles FC, em jogo único que define a última vaga classificatória para a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, em junho. Caso avance, o time mexicano jogará o torneio no Grupo D, ao lado do Flamengo, do Chelsea e do Espérance, da Tunísia.