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·31 de julio de 2025

A 2.Bundesliga retorna nesta sexta-feira, com garantia de muitas emoções

Imagen del artículo:A 2.Bundesliga retorna nesta sexta-feira, com garantia de muitas emoções

Por Guilherme Costa

Após seis temporadas, o Hamburgo finalmente conseguiu retornar à Bundesliga. Então, como começar um texto sobre a segunda divisão alemã sem citar a grande história da competição nos últimos anos? Bom, ainda há gigantes em busca de redenção: Schalke, Nuremberg, Kaiserslautern, Fortuna Dusseldorf — todas equipes que há um tempo não frequentam a primeira divisão. Há, também, outras equipes tradicionais na luta pelo acesso, como o Hannover, Hertha Berlin, Karlsruher, Magdeburg e Dynamo Dresden.


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Para além das "equipes de massas", como gostamos de identificar times com grande torcida, a 2.Bundesliga também tem equipes pequenas que tem conseguido êxito na competição, como os recentes exemplos do Union Berlin e Heidenheim. Para 25/26, teremos de olhar para o Elversberg, que quase conseguiu o inédito acesso à Bundesliga na temporada passada, e os competitivos Paderborn e Darmstadt.

A última parte da peça, que é a 2.Bundesliga, são os times que foram rebaixados da Bundesliga e os que subiram da 3-Fussball Liga (a terceira divisão). Em qual nível eles chegam para a segunda divisão? Fortalecidos ou sofrerão o impacto da nova realidade?

Em vez de eu fazer um exercício de futurologia, que é a tônica das crônicas e análises sobre o início de um campeonato, eu percebi que o grande ponto é olhar para quais histórias serão o ponto de partida das equipes (o Preussen Munster, por exemplo, conseguirá fazer uma temporada mais segura ou, novamente, brigará contra o rebaixamento até a última rodada? ).

Novos favoritos

Fortuna Dusseldorf

: sob o comando de Daniel Thioune, o Fortuna quase subiu para a primeira divisão na temporada retrasada, quando foi vítima da remontada do Bochum nos playoffs de acesso. Na temporada passada, a equipe competiu até o final pela ponta da tabela. Para esta temporada, algumas peças importantes foram embora (Ísak Bergmann Jóhannesson e Dawid Kownacki) e outras ficaram (Florian Kastenmeier, Oberdorf e Matthias Zimmermann); com as contratações, El Azzouzi, Rasmussen e Cedric Itten, o F96 pretende seguir competitivo nessa temporada!

Hannover 96:

o Hannover é o time que eu torço (ou simpatizo), então há um componente um pouco passional no que eu escrevo — sobretudo no caso de alguns jogadores que deixaram a equipe. Entretanto, é importante ressaltar que a contratação do técnico Christian Titz (comandante do surpreendente e frenético Magdeburg da temporada passada); o pontapé para a mudança das insossas recentes temporadas foi dado, que foi completado com as chegadas de Pichler, Allgeier, Wörl e Neubauer.

Destaco, também, o Paderborn, Karlsruher, Kaiserslautern (que precisa passar por cima do melancólico final da temporada passada), Magdeburg (que precisa vencer mais em casa) e o Nuremberg (que precisa ser menos instável): times que foram competitivos na temporada passada. E o Elversberg ? O Elversberg é uma situação interessante, já que perdeu vários destaques da temporada passada: Damar, Neubauer, Asslani, Sahin, Fellhauser e o treinador Horst Steffen. Para um time pequeno, esse tipo de desmanche costuma ser cruel.

Schalke 04 e Hertha Berlin no meio de tabela novamente?

Embora houvesse um certo exagero sobre as situações de (principalmente) Schalke e Hertha, de fato as tradicionais equipes flertaram com a queda para a terceira divisão — que poderia ser maior, caso Preussen Munster, Braunschweig e Ulm fossem melhores. Mas, calma lá! A situação não foi tão agônica assim. O ponto agora é: fazer uma temporada, no mínimo, mais segura.

Os Azuis Reais contam com os retornos de Matriciani, Lasme e a permanência de Karius (àquele mesmo), Sylla e Karaman; ao passo que o Hertha conta com novas aquisições (Kownacki e Seguin, ex-Schalke) para ter uma sorte melhor em 25/26,

Curiosamente, o confronto entre os dois times será a abertura da temporada (amanhã, às 15:30, horário de Brasília).

Velhos conhecidos na luta contra o rebaixamento

Eintracht Braunschweig:

na temporada 16/17, o Braunschweig terminou a temporada na terceira colocação e não conseguiu retornar à elite alemã via playoffs. De-lá-pra-cá, quando não caiu, lutou até o fim para escapar do descenso para a terceira divisão. Para essa temporada, as expectativas não são muito diferentes do sofrimento habitual; para piorar, o atacante Rayan Philippe partiu para Hamburgo. Pelo menos o meio Tempelmann segue.

Outro time que tem se acostumado entre as idas e vindas entre a segunda e a terceira divisão é o Dynamo Dresden. A tradicional equipe alemã, uma das principais campeãs da Alemanha Oriental e dono de uma das mais legais torcidas do país, terá outra chance de mudar os rumos da sua recente história.

Mas o grande destaque vai para o Arminia Bielefeld. A sensação da Copa da Alemanha 24/25 manteve a base que garantiu o retorno a 2.Bundesliga, perdendo apenas o meia Woll, e levou o Arminia à Berlin no final da temporada. Os rebaixamentos seguidos em 21/22 e 22/23 foi parcialmente superado, e o nova temporada será um novo passo para que a equipe possa retornar à elite alemã.

Parafraseando o perfil do X (antigo Twitter), Bundesliga Brasil 2, a 2. Bundesliga é a liga de acesso mais eletrizante do planeta. E, pelo histórico, 25/26 irá render grandes emoções.

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