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·17 de julio de 2025

41 anos e em atividade: goleiro com passagem pelo Corinthians relembra período no clube

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  1. Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Aos 41 anos e atualmente no Differdange, de Luxemburgo, o goleiro Felipe concedeu uma entrevista exclusiva ao ge.globo e relembrou seu período no Corinthians. Ao todo, foram 194 partidas entre 2007 e 2010 (100 vitórias, 56 empates e 38 derrotas – pouco mais de 60% de aproveitamento) e três títulos conquistados: Série B (2008), Paulistão (2009) e Copa do Brasil (2009).

Durante o tempo em que ficou no Corinthians, atuou com dois dos maiores jogadores da história do futebol mundial: ex-lateral-esquerdo Roberto Carlos e o ex-atacante Ronaldo Fenômeno – entre 2009 e 2010: “Foram quatro anos de muito mais alegria do que tristeza lá no Corinthians. Ninguém acreditava que ele iria jogar lá. Ainda tinha aquele negócio de manter a forma no Flamengo. E ele chegou acima do peso, mas era o Ronaldo. Ele não tem apelido de “Fenômeno” à toa. Quando ele começou a jogar, a gente via que ele era diferenciado. A gente lembrava de ver jogar, no videogame, da Copa de 2002. Eu nem sonhava que poderia acontecer isso.”


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Foto: Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

“E no ano seguinte (2010) veio o Roberto (Carlos). Ganhar títulos com esses caras… Pude aproveitar não só a parte esportiva, mas de fã também, estar com ele no dia a dia, ir para as resenhas. Uma coisa que não tem como esquecer”, iniciou.

Em seguida, foi questionado sobre o episódio que foi o estopim para sua saída do Corinthians em 2010: uma discussão pública com Andrés Sanchez, presidente do clube naquela época. Apesar disso, afirmou que ambos sempre tiveram uma boa relação.

“Tinha uma relação boa com o Andrés, éramos amigos. A gente tomava café junto, ele me ligava. Ali foi mais por parte da idade. Eu era jovem. Com a cabeça de hoje não faria aquilo. Teve erro das duas partes. Eu poderia até estar certo, mas quando bati boca com presidente em rede nacional perdi a minha razão.”

“Nós voltamos a nos falar. Não é a mesma coisa como antes. Alguns torcedores entenderam a minha parte, outros entenderam a parte do clube. Fico triste de sair da forma que foi. Tinha uma história bonita lá de ter caído com o time e ficado. É uma forma que me arrependo. Mas são coisas que acontecem no futebol. É uma mágoa que eu tenho ainda. Tem muito torcedor do Corinthians que é magoado comigo. Se eu tivesse mais cabeça fria e experiência a gente poderia ter feito algo diferente”, continuou.

Por fim, relembrou um episódio polêmico no Campeonato Brasileiro de 2009. Na penúltima rodada da competição daquele ano, Corinthians e Flamengo se enfrentaram no Brinco de Ouro da Princesa e o time carioca venceu por 2 x 0. O segundo gol flamenguista foi marcado pelo ex-lateral-direito Léo Moura e o arqueiro sofreu questionamentos sobre sua reação na cobrança. Na ocasião, o São Paulo ainda tinha possibilidades de título e Felipe tem o Flamengo como clube do coração.

“Nenhum goleiro gosta de sofrer gol. No ano seguinte peguei pênalti do Elano no meio do gol. Com o do Léo Moura foi gol, falam que deixei. Goleiro não gosta de tomar gol. Não era o Léo Moura que batia pênalti. Era Adriano ou Pet, e nenhum dos dois estavam em campo. Aí a imprensa diz que o Corinthians tentou atrapalhar o São Paulo. Mas na mesma rodada o São Paulo tomou quatro. Para tirar o fracasso é mais fácil culpar os outros. É algo que me incomoda porque conheço minha índole. Quem me conhece sabe que eu nunca iria fazer isso.”

“Sou flamenguista vendo TV em casa. Quem me pagava era o Corinthians. Todo jogador tem clube. Mas se jogar contra o seu clube eu quero que o outro clube se dane”, finaliozou.

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