MundoBola Flamengo
·31 December 2024
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Logo em sua primeira coletiva como diretor-técnico do Flamengo, na última segunda-feira (30), José Boto deixou claro que foi o responsável foi definir a continuidade de Filipe Luís no comando da equipe para a temporada 2025. A declaração, no entanto, não caiu como verdade absoluta para toda a imprensa. O comentarista e ex-jogador Zinho, formado na base do Mais Querido, por exemplo, disse duvidar que a fala seja verdadeira.
Ao longo da programação da ESPN, canal no qual atua como comentarista, Zinho desejou sorte a Boto no projeto à frente do departamento de futebol do Flamengo, mas foi sincero e disse não acreditar que o diretor tenha "bancado" o técnico Filipe Luís no cargo. Em sua opinião, os resultados garantiram isso, e demitir o ex-lateral geraria uma "pressão enorme" neste início.
"Boto, sucesso para você, que faça um grande trabalho, que consiga se adaptar ao maior clube do Brasil. Mas estou rindo porque é o seguinte: vai chegar e vai demitir o Filipe Luís? Pera aí, né. Vai contar outra história. Ele que bancou? Não. Foi escolha da direção passada", pontuou.
"O Filipe Luis deu certo, não tem como você chegar e tirar. Estou desejando todo sucesso para o Boto, algumas falas dele me agradaram muito, mas dizer que 'eu escolhi'? Não foi. Vai chegar e tirar o Filipe Luis? Já ia começar com uma pressão enorme. Ele concordou com o que foi feito antes", afirmou Zinho.
Durante a coletiva que o apresentou como diretor do Flamengo, na última segunda, José Boto confirmou que a permanência do técnico Filipe Luís foi uma decisão sua. O português, inclusive, se colocou como responsável caso o trabalho não dê certo no futuro. Além disso, Boto ressaltou a importância de profissionalizar os processos do clube, incluindo a responsabilização dos próprios dirigentes. Por outro lado, o diretor ressaltou: quem não trabalhar nos moldes do que acredita a nova diretoria, deve sair.
"O Filipe foi uma escolha minha. Se falhar, a culpa é minha. Isso é profissionalização, alguém precisa ser responsabilizado quando o treinador falha. Não é só o treinador. Se não, é fácil: muda-se o treinador 11 vezes e ninguém tem culpa. Digam-me uma empresa que mude 11 vezes de chefe de produção. O que acontece? Se o Filipe falhar, o principal culpado sou eu. Mas, agora, todos neste clube vão ter de trabalhar como nós cremos. Quem não trabalhar como nós cremos, sai. Se as coisas correrem mal, o responsável sou eu", repetiu.
"Tive essa carta branca. Da direção que entrou, do Bap, de que se achasse que deveria mudar o treinador, poderia mudar. Analisei-o e vi muita coisa que gostei: vi muitas entrevistas, coletivas, porque isso diz muito sobre o treinador. E o contato diário com ele tem confirmado tudo que eu pensava", afirmou Boto.
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