Coluna do Fla
·28 December 2024
In partnership with
Yahoo sportsColuna do Fla
·28 December 2024
Devido aos títulos que o Flamengo vem conquistando desde 2019, parte da torcida rubro-negra começou a comparar a geração recente do Fla à equipe de 1981. Zico, porém, não acredita que os times estão no mesmo patamar. Isso porque, para o ídolo máximo do Mengão, hoje em dia existem campeonatos que não eram priorizados nas décadas anteriores.
— Eu sou contra isso [comparar os títulos de Gabigol, Arrascaeta e Bruno Henrique aos de Zico e Júnior]. Porque considera os títulos de Supercopa, Recopa, que são de um jogo só. Isso não tinha na nossa época. O que tinha, por exemplo, era jogar o Ramón de Carranza. Jogar com o Barcelona (ESP) e aqueles times todos. Jogava o Teresa Herrera. Se você ganha, era um título tão importante quanto uma Recopa, uma Supercopa. Então, não entendo esse negócio — iniciou Zico.
— Na nossa época, o Campeonato Carioca era o mais importante. Taça Guanabara era individual, era um título. Era difícil ganhar, você jogava contra Vasco, Fluminense, Botafogo, todos esses. Não era como hoje, que às vezes não tem nenhum clássico. Não é saudosismo, mas tem que se valorizar o que acontecia na sua época — acrescentou Zico, em entrevista ao Redação SporTV.
Após o título da Copa do Brasil conquistado em 2024, Gabigol, Bruno Henrique e Arrascaeta alcançaram o posto de jogadores com mais troféus pelo Flamengo. Assim, os ídolos recentes empataram com Zico e Júnior, todos com 13 taças levantadas. Desse modo, apesar de discordar da comparação de gerações, o eterno camisa 10 da Gávea rasgou elogios aos três jogadores.
— [Gabigol, Bruno Henrique e Arrascaeta] Merecem um lugar especial, claro. Eles estão lá, teve a competição e eles conquistaram. Então merecem ser contadas, lógico, isso é óbvio. Ninguém vai tirar o mérito das marcas que eles tiveram dentro do Flamengo. E tomara que conquistem mais — concluiu Zico.
O Flamengo iniciará 2025 com menos um jogador da histórica geração de 2019. Isso porque, Gabigol deixou o Mais Querido após seis temporadas. Sendo assim, apenas Arrascaeta, Bruno Henrique e Gerson permanecem no Rubro-Negro desde o ano histórico.