Volante do Corinthians relata dificuldades por causa da maratona intensa de jogos na temporada | OneFootball

Na tarde deste sábado, 01, o Timão vai enfrentar o Noroeste pela sexta rodada da fase de grupos do Campeonato Paulista. A partida terá o seu apito inicial às 18h30 (horário de Brasília), na Neo Química Arena. Em entrevista para a Corinthians TV, canal oficial do Alvinegro no YouTube, o volante Raniele comentou sobre as expectativas no confronto de logo mais, no qual ele têm chances de ser titular.

“Tentar fazer o máximo para a gente sair vencedor do jogo. Acho que a nossa preparação está sendo muito boa. É tentar fazer com que a nossa intensidade, que a gente impõe dentro de casa, junto com o ambiente que a nossa torcida proporciona, possa nos ajudar e nos dar esse gás a mais no jogo, que a gente possa fazer um ótimo jogo, sair com um bom resultado, para continuar ali na ponta do grupo, e se Deus quiser, ficar bem colocado na classificação geral para decidir em casa.”

Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians

O meio-campista explanou também sobre a sequência intensa de partidas que o clube do Parque São Jorge terá pela frente. O jogador criticou a organização do calendário do futebol brasileiro, mas pontuou quanto a preparação de todo a delegação corinthiana para enfrentar essa situação rotineira.

“A gente sabia que o calendário brasileiro é um problema que tem de muito tempo já, que a gente enfrenta e tem que estar preparado o máximo possível para enfrentar essa maratona de jogos. Acho que a comissão, todo o pessoal da preparação física, está fazendo o máximo possível, da melhor maneira para tentar escalonar certinho as cargas ali, para todo mundo poder ter o mesmo nível de intensidade de carga nos jogos”, disse.

Nesse sentido, o atleta espera que a equipe comandada pelo técnico Ramón Díaz, mantenha o mesmo nível, apesar da rotina cheia. Além disso, ele exaltou a qualificação do elenco.

“Espero que a gente possa continuar respondendo da maneira que está sendo, conseguindo bons resultados e continuar tentando buscar os triunfos nesses jogos aí, independente do intervalo que existe entre eles, porque nosso grupo é qualificado, a gente sabe que independente de quem jogar, a gente vai tentar sempre buscar sair vencedor. Então, espero que a gente possa continuar correspondendo e que essa maratona, esse pouco intervalo entre os jogos não venha interferir tanto aí”, continuou.

Posteriormente, Raniele falou do privilégio de poder vestir a camisa do Timão. No início da gestão de Augusto Melo, em 2024, o volante foi um dos primeiros reforços.

“Eu fiquei muito feliz, só de ter o interesse. Minha carreira sempre foi feita em clubes de menor expressão, óbvio, com todo respeito, mas em comparação ao Corinthians não tem o que fazer, então quando a gente só sabia que existe a especulação ali, do nome ser ventilado, já fiquei muito feliz. E aí quando realmente houve os contatos de contrato, de poder ajustar essas coisas, questões burocráticas, para mim foi maravilhoso, foi um sonho realizado. Eu fiquei muito feliz, toda a minha família acompanhou bem de perto isso, eu sempre tento pegar os conselhos deles, dos meus pais, dos meus irmãos”, salientou.

Lembrando que, recentemente, o meia completou 60 jogos com a camisa alvinegra. Ainda na declaração, ele expressou felicidade com esse recorte e contou fazer muito mais pelo Time do Povo.

“Foi um momento de muita felicidade, e parece que foi ontem, mas na última partida eu acabei completando 60 jogos. Então, fiquei muito feliz, nem nos meus melhores sonhos eu imaginava alcançar um número desses, espero que venham muitos e muitos mais jogos aí.”

Por fim, Raniele opinou sobre os atrasos recentes que tiveram nos últimos confrontos do Corinthians no Paulistão. Esses casos foram ocasionados pelas fortes chuvas que impediram uma melhor qualidade dos gramados, e segundo o volante, prejudica as partes físicas e mentais dos jogadores.

“A gente tenta não deixar se interferir muito na nossa preparação, a gente sabe que é meio difícil, mas falando fisicamente, não tem o que fazer. A gente sobe para aquecer, aí não pode, aí volta, aí ativa de novo, aí vai de novo para aquecer, já não pode de novo, adiou para mais 30 minutos. Então, fica tudo meio complicado, isso também já é uma carga física, mas a parte mental também, a parte de concentração ali, a gente preparado, se concentra para a partida e tudo e não acontece, aí adia de novo. Acho que isso interfere um pouco, mas a gente tenta o máximo deixar isso de lado e tentar não interferir. Lógico que alguns acabam sentindo, isso é completamente normal. A gente espera que não volte a acontecer mais”, completou.

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