Vitorino Antunes abre o livro sobre o título conquistado no Sporting: "Não o que é hoje em dia" | OneFootball

Vitorino Antunes deixou muitos elogios a Ruben Amorim e Rui Borges, e destacou a união como fator principal para a conquista do campeonato em 2020/21. O ex jogador, que se retirou no final da temporada, concedeu uma entrevista ao jornal A Bola, onde falou do tempo que passou no Sporting.

"Quando chego, acabo por encontrar um clube já em organização, não o que é hoje em dia, mas também não o que era antes. Vi um clube já minimamente organizado, pelo treinador, Ruben Amorim e pelo presidente, Frederico Varandas, já com ideias bem vincadas e isso fez com que houvesse mais estabilidade no seio do grupo", começou por explicar Antunes, sobre o ambiente que encontrou quando chegou a Alvalade.

Prosseguiu, sobre essa época em que os leões ganharam o título: "A base foi a união. Não havia adeptos e nós tivemos de nos agarrar uns aos outros e isso foi logo construído no estágio no Algarve. Lembro-me perfeitamente. Tornámo-nos num grupo sólido e coeso, com ideias claras, onde cada um era capaz de dar a vida pelos outros. Existia também estabilidade, para com o treinador e no clube que nos transmitia confiança. A entreajuda, a união, a competência, foram a chave para o sucesso".

Abordou, ainda, Ruben Amorim, sem esquecer, depois, Rui Borges: "Já tive oportunidade de o dizer várias vezes. Fui companheiro do Ruben enquanto jogador e nunca pensei que ele desse treinador. Mas ele revelou-se um grandíssimo treinador, em todos os aspetos. Não só na parte tática, como também na parte humana".

"Treinador que ganha, é porque tem competência. Não conheço o Rui Borges, mas o conheço o seu adjunto, o Tiago Aguiar, que foi meu treinador no Paços de Ferreira e sei que ele é muito capaz. Posto isto, sabendo das qualidades do Tiago e conhecendo os resultados do Rui Borges, acho que ele é o treinador certo para o Sporting", rematou Vitorino Antunes, sobre o atual treinador do Sporting.