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·18 August 2025

Vasco atropela Santos e escreve capítulo inesperado no Morumbis

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O Vasco protagonizou um feito marcante neste domingo ao atropelar o Santos por 6 a 0, no Morumbis, em duelo válido pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado, além de histórico pelo placar, tem peso significativo para o momento da equipe na competição.


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Com gols de Lucas Piton, David, Philippe Coutinho (duas vezes), Rayan e Tchê Tchê, o Cruzmaltino alcançou a maior vitória de sua história diante do Peixe, que já dura 98 anos. Até então, o placar mais elástico entre os clubes havia sido 5 a 1, registrado em ocasiões isoladas. O jogo também quebrou um tabu: nunca o Santos havia perdido por mais de quatro gols de diferença como mandante no Brasileirão.

Do ponto de vista prático, a goleada fortalece a posição do Vasco na tabela, amplia a confiança do elenco e mostra evolução coletiva, sobretudo no setor ofensivo, que tem sido um dos pontos mais cobrados durante a temporada. Já para o Santos, o revés representa um duro golpe, expõe fragilidades defensivas e aumenta a pressão interna em meio à luta para se afastar da zona de rebaixamento.

O confronto, portanto, vai além do recorde histórico: simboliza um divisor de águas para as duas equipes, que vivem realidades opostas em busca de seus objetivos no campeonato.

TABELA E PRÓXIMO JOGO

O triunfo expressivo diante do Santos teve impacto imediato na tabela do Campeonato Brasileiro. Com os três pontos conquistados, o Vasco chegou aos 19 pontos e conseguiu sair da zona de rebaixamento, ocupando a 16ª colocação. A equipe carioca soma a mesma pontuação do Vitória, que abre o Z-4, mas leva vantagem nos critérios de desempate.

Na próxima quarta-feira, o time comandado por Fernando Diniz volta a campo para enfrentar o Juventude, no estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul. A partida é válida pela 14ª rodada, adiada anteriormente, e pode se transformar em mais uma oportunidade de consolidar a reação na competição.

O reencontro de duas das maiores estrelas da geração de 1992 do futebol brasileiro marcou a rodada do fim de semana. Neymar e Philippe Coutinho estiveram frente a frente em solo nacional pela primeira vez em suas carreiras, em um duelo que atraiu olhares além das quatro linhas.

Embora já tivessem se enfrentado em gramados europeus – o mais emblemático deles na final da Liga dos Campeões de 2020, quando Coutinho, então no Bayern de Munique, saiu vencedor sobre o PSG de Neymar por 1 a 0.

Parceiros de longa data, eles dividiram o mesmo vestiário nas divisões de base da Seleção Brasileira e participaram juntos do Mundial Sub-17 de 2009, na Nigéria, competição em que o Brasil acabou eliminado ainda na fase inicial. Anos depois, consolidaram-se como protagonistas da equipe principal, vestindo a amarelinha lado a lado na Copa do Mundo de 2018, disputada na Rússia.

O clássico começou quente já nos primeiros segundos. Logo aos 32 segundos de bola rolando, o volante Hugo Moura levou cartão amarelo após acertar com a sola da chuteira o rosto de Tiquinho Soares, que ficou com um corte na maça do rosto e precisou de atendimento médico.

Mas quem realmente ditou o ritmo foi o Vasco. O time cruzmaltino abriu o placar ainda no primeiro tempo: Lucas Piton apareceu como elemento surpresa na área, subiu mais alto que a defesa e escorou de cabeça um cruzamento preciso de Nuno Moreira, colocando o Gigante da Colina em vantagem.

Na volta do intervalo, o domínio vascaíno se transformou em goleada. Logo aos 7 minutos, David aproveitou jogada trabalhada por Piton pela esquerda, recebeu cruzamento rasteiro e bateu de primeira, estufando as redes em grande estilo. O segundo gol embalou a equipe, que ampliou apenas dois minutos depois: Rayan cruzou pela direita, Gabriel Brazão afastou mal e a bola sobrou para Nuno Moreira, que teve calma para rolar para trás. Livre, Coutinho finalizou com categoria para marcar o terceiro.

Sem dar tempo para reação, Rayan deixou o dele em uma finalização potente de perna esquerda, mandando no ângulo do goleiro adversário e transformando a vitória em goleada. Pouco depois, Coutinho voltou a brilhar: recebeu passe em profundidade de David e, com extrema classe, encobriu Brazão com uma cavadinha para fazer 5 a 0.

Ainda havia espaço para mais espetáculo. Em lance construído pela esquerda, Nuno Moreira lançou David, que rolou para o meio da área. Paulo Henrique fez o corta-luz e Tchê Tchê apareceu livre para concluir, também de cavadinha, imitando o estilo de Coutinho e fechando a conta em 6 a 0.

Com a atuação avassaladora, o Vasco não apenas dominou o adversário em campo como também escreveu um dos capítulos mais expressivos de sua história recente no Campeonato Brasileiro.

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