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·15 February 2025
Tozé Marreco e a receção ao FC Porto: «Nós não temos margem para más fases»
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·15 February 2025
O Farense recebe o FC Porto no final da tarde deste domingo e permanece na luta pela manutenção. Apesar do adversário difícil, Tozé Marreco garantiu, em conferência de imprensa de antevisão, ter a mesma energia e motivação como se de outro clube se tratasse, dada a situação pontual do emblema.
Disse ter colocado o lugar à disposição na última jornada: «Os treinadores têm sempre o lugar à disposição, só quem não tiver essa abertura ou essa consciência. Sabemos como funciona o futebol. Nós sabemos o que estamos a fazer e nas questões que já demos a volta e que conseguimos mudar, e a minha confiança é a mesma exatamente desde o primeiro dia que entrei aqui. Aquilo que eu faço sempre é um exame de consciência e de responsabilidade, de dizer que o meu lugar está sempre à disposição de quem quer que seja, ainda mais com gente que sabe o quanto sofre com o clube, o quanto trabalha para o clube.
O meu lugar e de qualquer treinador está sempre à disposição e muito ligado àquilo que é os resultados. Eu sei desde a minha entrada e da minha equipa técnica que não há margem para más fases. Todas as equipas o têm, todos os treinadores o têm, eu digo sempre desde o primeiro dia que não há milagreiros no futebol. Eu sei daquilo que temos feito, agora nós não temos margem para más fases, para jogos sem pontuar, nós não temos esta margem, infelizmente.»
Eventuais mudanças: «A conversa da tática é absolutamente secundária, é o ponto de partida, quer da parte defensiva, quer da parte ofensiva. Nós deixamos de ser a pior defesa, e eu falo poucas vezes isso, eu gosto de falar depois com objetivos conquistados. Nós tínhamos uma situação muito difícil em termos de organização defensiva, conseguimos combater isso, não é por jogarmos com três centrais que somos mais defensivos ou que atacamos com menos gente. Não é, não tem nada a ver com isso. Eu sei que eu não vou perder tempo a explicar isso porque não vale a pena, porque eu tenho de fazer a minha análise daquilo que eu sinto que nós precisamos para os jogos.»
Série menos conseguida do FC Porto: «Não me parece que haja margem para muitas alterações do lado FC Porto. Sabemos o que vamos encontrar, de que forma, sabemos o que temos de fazer, sabemos como temos de defender, como temos de atacar. Depois, obviamente também dependendo dos jogadores que jogarem em algumas posições do outro lado, pode haver nuances diferentes e que temos de controlar. Sabemos que o favorito está do outro lado, isso é inegável, pelo poderio, pela qualidade que tem, agora muito longe de estar resolvido, muito longe de estar resolvido.
Sabemos que nenhuma nem outra equipa atravessa uma fase boa, muito boa, isso também é claro, agora parece-me que o jogo pode ser decidido de várias formas. Não pode ser decidido é por falta de agressividade nossa, por falta de crença, por falta de organização. Isso não pode acontecer e eu tenho a certeza de que vamos dar uma grande resposta, não só hoje como até ao final do campeonato. Estou absolutamente confiante nisso, que vamos ser ainda mais efetivos, tal como já fomos algumas semanas atrás e eu estou confiante num grande jogo da nossa parte.»
Motivação maior por jogar frente ao FC Porto: «Não, nós não estamos em um momento de ser diferente jogar com o FC Porto, com o Benfica ou com o Sporting, e jogar com o Nacional ou com o Aves ou com o Famalicão. Não. Não pode ser. Nós precisamos de pontos em todos os jogos. Portanto, para nós tem de ser absolutamente igual e é mau sinal quando assim é. Encarámos da mesma forma a Sanjoanense no início, como encarámos o Estoril, e isso tem de ser a nossa forma de estar. E é isso que eu exijo, a mesma atenção, o mesmo foco, porque temos de o ter, seja agora contra o FC Porto, seja depois contra o Arouca. E vamos tê-lo.»
Alterações feitas por Martín Anselmi: «Claramente, o tal ponto de partida que falo alterou de forma substancial. Passou a jogar com uma linha a três, extremamente ofensiva, que projeta muita gente, muitas vezes com o Otávio, o Djaló ou com o Zé Pedro a envolverem-se até pelo corredor. Sabemos do que procuram, o estilo de jogo que querem, uma equipa que tem uma primeira fase de construção muito bem definida, altera o 3-4-3 com o 3-5-2, muita projeção dos laterais, que subiram também de forma substancial no número de cruzamentos. Portanto, sabemos o que vamos encontrar, preparados para isso, alteração significativa daquilo que era o FC Porto do Vítor Bruno e agora gerir isso, encarar isso e acima de tudo manter altíssimos os níveis de competitividade e agressividade.»