TEMPO É QUE NÃO FALTA | OneFootball

TEMPO É O QUE NÃO FALTA (MARIO NETO)

Desde que comecei a escrever sobre o nosso clube no Saudações Tricolores, aqueles que dão o prazer de me ler vão estranhar este artigo, porque geralmente escrevo um por semana. Só em ocasiões muito especiais quebro esta minha rotina, geralmente por preocupações com o nosso Fluminense, como este momento de estamos atravessando muito aquém do esperado, aliás para ser mais realista, muito mais para este ano depois do que vimos no ano passado. Tempo ainda para começarmos a reverter isso temos de sobra, POR ENQUANTO. Dos vinte quatro pontos (em oito rodadas) disputados até então conseguimos míseros seis, o que é inadmissível pelo que fizemos em 2023. Entregamos jogos, ao todo seis, às nossas feições, ou seja, saímos na frente do marcador com o jogo nas nossas mãos e entregamos todos de bandeja, sem que o adversário fizesse muito esforço. Sei que muitos daqueles radicais das nossas fatídicas redes sociais, que querem ver o circo pegar fogo, só querem falar que estamos na zona do rebaixamento. Não deixa de ser verdade, isto é fato, mas omitem de propósito, só para satisfazer o seu ego e suas opiniões, que existem outros cinco times com o mesmo número de pontos da gente com seis. Por enquanto não levo isso em consideração, ainda temos muito chão pela frente, mas não posso negar que estou preocupado com o que estou vendo, atuações ridículas entre outras coisas. De certo modo, a partida que fizemos contra o Botafogo depois de treinarmos mais de uma semana, senão me engano dez dias, levou-me a quebrar a rotina de um artigo por semana. Poderíamos ter levado uma goleada vexatória e histórica. Não preciso dizer que a campanha “fora Diniz” aumentou mais depois desta nossa ridícula atuação da última terça feira. Continuo contra os que pedem a saída dele, nem cogito esta possibilidade no momento, mas daí a concordar com tudo que ele vem fazendo vai uma diferença bem grande. Os erros nas escalações nas suas substituições estão muito fáceis de identificar, o que ele não tem feito. Na minha modesta opinião, por exemplo, a manutenção do Martinelli como quarto zagueiro e agora como cabeça de área soa absurda, pelas seguintes razões: primeiro é que Martinelli já mostrou, desde que foi escolhido para substituir o André, lesionado, que não tem a saída de bola do titular, muito pelo contrário, também não tem físico e nem corpo para se impor na função. O mais grave disso tudo é que perdemos um jogador que vinha muito bem na posição de segundo volante, elogiado por todos, chegando várias vezes na intermediária adversária como opção. Outra coisa: por que não alterar o sistema 4-3-3 pelo 4-2-4 pelo menos até o time se reencontrar no campo? Fortaleceria não só o meio de campo, que está sem força nenhuma como ajudaria e muito a defesa, não a deixaria exposta, como vimos em várias partidas, notadamente contra o Botafogo. Espero ver melhoras logo mais contra o Atlético Goianiense. Mesmo porque, piorar é impossível. Quem diria que na nona rodada eu admitiria que é um jogo IMPORTANTISSÍMO para nós? Não dá mais para perder pontos bobos em casa. “O tempo urge” como diriam os locutores de outrora. Somos favoritos hoje? Sei lá! Tenho minhas dúvidas.

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