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·15 July 2025

Técnico do Corinthians evita entrar em detalhes de conversa com Memphis após ausência em treino

Article image:Técnico do Corinthians evita entrar em detalhes de conversa com Memphis após ausência em treino
  1. Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

O Corinthians foi derrotado pelo Red Bull Bragantino por 2 x 1, na noite do último domingo, 13 de julho, em duelo válido pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, na Neo Química Arena. O resultado fez com que o Alvinegro caísse para a 11ª colocação da competição nacional com 16 pontos (quatro vitórias, quatro empates e cinco derrotas – 14 gols marcados e 17 sofridos).

Após atingir o quinto jogo sem vitória na temporada, o técnico do Corinthians, Dorival Júnior concedeu entrevista coletiva e foi questionado sobre a conversa que teve com o atacante Memphis Depay. Na última quarta-feira, 9 de julho, o camisa 10 faltou no treinamento e não justificou a sua ausência. A polêmica aconteceu em maio aos atrasos de pagamento dos vencimentos do atleta e do restante do elenco.


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Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

“Foi um episódio, o episódio é passado, não tem relação nenhuma com o que foi a partida, foi tudo resolvido, o problema dele era com, naturalmente todos sabem, o tipo de problema foi conversado, foi resolvido, solucionado, ponto, a partir daí nós temos que olhar para frente, trabalharmos e buscamos os melhores resultados“, iniciou.

Em seguida, o comandante comentou sobre o que vem faltando para a equipe atingir resultados melhores sob seu comando. Ao longo de sua resposta, ressaltou que a equipe vem tendo alto índice de posse de bola nas partidas, mas que vem pecando no momento da definição.

“Eu acho que a equipe está buscando, nós estamos, se olharmos, a maioria dos jogos que nós aqui tivemos, nós tivemos um mínimo de 60% de posse de bola, no mínimo. Nós criamos boas oportunidades, nós tivemos um volume de jogo acentuado, nós tivemos boas oportunidades, inclusive dentro da área adversária, o gol acabou não saindo, não tem, não tem o que justificar, nós temos que continuar trabalhando com o que nós estamos fazendo, insistindo muito com trabalhos de finalizações, de definições, movimentos, de ataque à última linha adversária, é tudo que nós temos focado e com intensidade para que possamos encontrar um espaço, um caminho.”

Ele complementou explicando o motivo de, mesmo com a presença de três atletas do banco revelados na base (o meia Dieguinho e os atacantes Gui Negão e Kayke Ferrari), não ter dado mais minutos a eles. Dorival Júnior afirmou que o jogo estava ‘pesado’ e que necessitava de atletas mais ‘maduros’.

Hoje nós tínhamos no banco três garotos da base para as alterações de ataque, nós tínhamos que tomar cuidado. O jogo estava muito pesado, muitas dificuldades e de repente eu tinha que acreditar naqueles jogadores um pouco mais maduros, um pouco mais de entrega e acabou que fomos penalizados o último minuto da partida. Eu acho que nós jogamos buscando o gol a todo momento, nós fomos para cima, não tivemos receio de atuar, tivemos paciência para poder jogar, agora as coisas tem que acontecer e nós temos que buscar também opções no mercado que nos dêem um leque um pouco maior para que possamos ter um grupo cada dia mais forte”, continuou.

Posteriormente, respondeu se a pressão da torcida e a crise política no Corinthians atrapalham o time em campo e, consequentemente, a estabilidade do seu trabalho no comando da equipe.

“Nesse sentido não, não tem atrapalhado. É natural que uma ansiedade é normal em qualquer equipe. Se os resultados não acontecem, você acaba se envolvendo em todo esse processo. Nós temos que ter consciência, o trabalho está sendo desenvolvido. Dentro de tudo aquilo que nós estamos fazendo, a gente percebe que os jogadores estão buscando um entendimento e cumprirem alguns comportamentos importantes.”

“Nós estamos sempre surpreendidos por detalhes de partidas que têm nos tirado a possibilidade de resultados melhores. Agora, nós precisamos ter essa consciência e nós estamos fazendo de uma maneira correta. Então, apenas os resultados não aconteceram. Temos que continuar insistindo, trabalhando até outro caminho. É trabalho, é dedicação, abaixarmos a cabeça agora, abaixarmos a cabeça no sentido de nos reclamarmos. E que possamos dar uma resposta ao nosso torcedor. Porque momentos como esse, se repetidos, você encontra caminhos. Se você continuar trabalhando com dedicação, com correção, com insistência, tentando solucionar problemas, eu tenho certeza que nós encontraremos isso.”

Por fim, o treinador reconheceu que o time precisa evoluir e que os resultados realmente não vem acontecendo como o esperado: “Nós não podemos, de maneira nenhuma, nos entregarmos para uma situação como essa. Eu acho que nós estamos buscando, e eu não tenho dúvidas, que no curto espaço de tempo nós encontraremos aquilo que precisamos, que são apenas os resultados. Porque, de um modo geral, a equipe tem se comportado muito bem. Tem predominado na maioria das partidas, na grande maioria das partidas. O resultado não vem acontecendo. Eu reconheço e continuo dedicando ainda mais ao trabalho para que possamos reverter esse processo.”

O Corinthians voltará aos gramados já nesta quarta-feira, 16 de julho, às 19h30 (horário de Brasília), para enfrentar o Ceará, na Arena Castelão. O duelo será válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro 2025.

Confira abaixo outras respostas de Dorival Júnior após Corinthians 1 x 2 RB Bragantino:

Problemas ofensivos da equipe e evolução do time

No aspecto geral, nós estamos crescendo a cada partida. Nós precisamos apenas nos concentrarmos um pouco mais nas nossas definições. Nós tivemos, na grande maioria dos jogos, a posse, a criação, o volume de jogo. Fomos muito efetivos em retomadas de bola. Isso tudo são fontes muito positivas. Depende de muito treino, de muita repetição. Não são situações eventuais. O controle do jogo, na maioria das partidas, nós tivemos. O que nós estamos precisando é aquilo que nós tivemos nos momentos em que Yuri esteve em campo. Que foram os gols. Vamos aguardar. Quem sabe voltemos a encontrar esse caminho.”

Sequência no esquema com losango no meio-campo, assim como era com Ramón Díaz em 2024/2025?

Nós já usamos contra o Grêmio, usamos agora, porém existem variações dentro da própria partida. Nós iniciamos com uma saída com quatro, passamos com uma saída com três, depois uma saída com três com o nosso volante. Fizemos hora o Carrillo por fora, hora o Martinez por fora, depois os dois por dentro. Quer dizer, nós tentamos todas as variações possíveis e imagináveis. O que nos faltou talvez um momento técnico, um pouquinho mais aguçado, mais apurado nas definições das jogadoras. Eu acho que isso daí foi fatal e nos tirou a possibilidade novamente de um bom resultado.”

Reforços na janela de transferências

“Bom, especificamente eu já falei a diretoria, o que nós precisamos, desde a minha primeira reunião. O Fabinho está no mercado e tem certeza que negociações, todas elas partem dele e Fabio com a própria diretoria. Eu prefiro não me envolver e nem me estender a respeito da situação, até porque também não fico a todo momento cobrando, não fico solicitando. Eu trabalho com os jogadores que aqui estão e tento valorizar o máximo possível aqueles que estão no nosso grupo. Caso venha acontecer uma possível negociação, serão bem-vindos. Não acontecendo, eu continuo insistindo que nós temos a obrigação de buscarmos as soluções com o grupo que nós temos.”

“Você vê, agora voltam dois, três jogadores que estavam fora e acabamos perdendo mais dois jogadores e bem dois atacantes. Então nós temos que quebrarmos a cabeça internamente e buscarmos as melhores soluções, mas acontecendo uma possibilidade, uma negociação ou outra, tenho certeza que ela será concretizada, até porque eu tenho uma diretoria competente e que está trabalhando no sentido de buscar reforços para o Corinthians.”

Análise do sistema defensivo

O primeiro gol foi questionável em todos os aspectos, aquilo muda um pouco, altera um pouco a possibilidade da partida. Nos tiram uma condição de um gol que praticamente coloca uma pressão excessiva em cima da equipe jogando dentro dos seus domínios. Então, para mim, não foi um gol no segundo, sim, um gol um pouco diferente, uma bola que talvez pudéssemos ter tido um comportamento um pouco mais seguro, um pouco mais resguardado, não aconteceu. A bola voltou à nossa área e a partir daí saiu o gol.”

Eu não vejo a nossa equipe sofrendo defensivamente, são raros os momentos que as equipes adversários conseguem nos atacar. Que são as vezes erros pontuais que temos tirado possibilidades de resultados importantes eu vejo dessa maneira é um entendimento que todos nós temos em razão daquilo que a equipe vem produzindo e talvez deixando de alcançar quem sabe nós possamos com um pouco mais trabalho aí um pouco mais de correção buscarmos uma situação mais regular que a possibilidade de os resultados.”

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