Sem ouro, sem mirra, mas com o 10º lugar em aberto | OneFootball

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·6 January 2025

Sem ouro, sem mirra, mas com o 10º lugar em aberto

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Em noite de Reis, a luta pelo 10º lugar da Liga Portugal Betclic não sofreu alterações. A um ponto do Rio Ave à entrada para a primeira partida de 2025, o Gil Vicente protagonizou uma primeira parte de belo nível, mas deixou-se apanhar pelo conjunto da Caravela nos primeiros instantes do segundo tempo (1-1). Um resultado que mantém as equipas bem embrulhadas na parte média da tabela, quando a segunda volta está mesmo ao virar da esquina.

Com 2024 fechado de forma positiva dos dois lados da barricada, Bruno Pinheiro e Petit mantiveram os onzes que proporcionaram fechar o passado ano civil com pontos em carteira. A única exceção para a Ceia de Reis que esta segunda-feira encabeçou acabou por ser a troca de Ole Pohlmann por Martim Neto - regresso a uma casa que bem conhece - no miolo rioavista.


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Insistir rumo ao inevitável...

Desde cedo a equipa que mais primazia deu à posse de bola, a preferência dos galos passou pela espera pela primeira janela de espaço para alvejar a baliza de Mizsta. Uma tendência verificada até perto do primeiro quarto de hora, também ligada ao acerto dos vilacondenses no momento da pressão sem bola.

Entre o período de imensa segurança com bola, Clayton testou Andrew num dos poucos erros na saída a jogar dos barcelenses, mas, daí em diante, o crescimento ofensivo foi definitivamente dos anfitriões. Mboula abriu o livro das oportunidades num belo movimento de Félix Correia para zona interior, seguindo-se mais uma série de avisos. Fujimoto tentou desde a entrada da área (ligeiramente ao lado), com o extremo espanhol a obriga o guardião polaco a sujar pela primeira vez o uniforme, antes de Josué causar sensação de golo como um tiro à malha lateral... pelo lado de fora.

Os sucessivos avisos motivaram uma melhoria ligeira do Rio Ave que, nos minutos seguintes após a meia hora, montou um perfil mais incómodo e com a bola mais próxima da baliza de Andrew. Ainda assim, tal postura pouco durou e, de seguida, o golo gilista chegou mesmo. Fujimoto, Aguirre e Félix Correia entenderam-se às mil maravilhas na jogada mais límpida de futebol ofensivo da etapa, cabendo ao internacional luso sub-21 o carrinho vitorioso para a vantagem. Os dados para uma segunda parte efeverscente estavam lançados...

E consentir um foguete costa-riquenho

No reatamento e como seria de esperar, o Rio Ave regressou de postura revigorada e com Tiago Morais como novidade no ataque. Mais encolhido face ao balanceamento forasteiro, o Gil bem se tentou resguardar de um eventual golo da igualdade, mas este chegou, sem que a barra tenha sido forçada muitas vezes.

No seguimento de um excelente movimento desde a esquerda, Aguilera colou a redondinha no canto inferior direito da baliza gilista. Explodiam as centenas de adeptos rioavistas que se deslocaram até Barcelos, enchia-se de condimentos a partida.

O empate cimentou a boa postura dos pupilos de Petit - melhor fase em toda a partida - e impacientavam cada vez mais o público barcelense, certamente, a suspirar pelos belos momentos da primeira parte da sua equipa.

Com a equipa em declínio, Bruno Pinheiro procurou energia com as entradas de Santi García e Pablo, com o efeito a tornar-se evidente quase de imediato com as perdidas de Mory Gbane e Félix Correia. Tendo em conta tais momentos, o Gil voltou a estar definitivamente por cima das incidências - a espaços o Rio Ave foi assustando -, mas o empate foi mesmo a realidade e o 10º lugar permaneceu com os de Vila do Conde.

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