Jogada10
·9 May 2025
Scarpa obtém penhora de veículo após prejuízo milionário em caso envolvendo Willian Bigode

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·9 May 2025
Gustavo Scarpa deu mais um passo importante no processo judicial que move desde o fim de 2022. O meia do Atlético-MG tenta reaver um prejuízo estimado em R$ 6,3 milhões decorrente de investimentos frustrados feitos por meio da empresa de criptomoedas Xland. Trata-se da penhora de um automóvel modelo Palio, avaliado em R$ 24 mil, autorizada recentemente pela Justiça.
O carro, um Fiat Palio vermelho fabricado em 2013, pertence a um aposentado de 71 anos. Ele comprou o automóvel em 2023, mas acabou surpreendido ao descobrir que o bem estava sob risco de apreensão judicial. Assim, diante da situação, ingressou com uma ação para tentar desbloquear o veículo.
O automóvel esteve anteriormente registrado em nome da empresa Soluções Tecnologia — que figura entre os réus da ação movida por Scarpa. Ainda de acordo com a ESPN, a Justiça reconheceu a ligação entre o veículo e os envolvidos no caso e, por isso, concedeu a medida de penhora.
A ação judicial movida pelo meia abrange não só a Xland e a Soluções Tecnologia, mas também o atacante Willian Bigode, atualmente no América-MG. O atleta era companheiro de Gustavo no Palmeiras à época do ocorrido e figura como sócio da WLCJ Consultoria — empresa que indicou o investimento ao meia.
Scarpa alegou confiar em Willian por conta da amizade entre ambos. Conforme relatou nos autos, o ex-colega de equipe apresentou a Xland como uma opção de alto rendimento com retorno financeiro rápido. Foi essa recomendação que levou à aplicação de mais de R$ 6 milhões junto à empresa.
A busca por ativos relacionados aos responsáveis pelo prejuízo tem enfrentado obstáculos. A defesa do meia ainda não localizou bens significativos da Xland para penhorá-los. Mesmo assim, o processo já bloqueou cerca de R$ 500 mil em contas dos réus, valor ainda distante da quantia investida inicialmente.
Além disso, Gustavo tenta judicialmente a penhora de 30% dos vencimentos de Willian Bigode. A Justiça segue promovendo diligências para localizar outros bens que possam ser usados como forma de pagamento do valor devido.
O caso teve início em maio de 2022, quando o meia realizou o aporte na Soluções Tecnologia. Informações à época indicam que a empresa recebeu o valor com intermédio direto da WLCJ Consultoria. Desde então, o meia busca responsabilizar civilmente os envolvidos pela perda financeira.