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·22 January 2025

São Paulo agradece a Ryan Francisco e vai à final da Copinha

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Frio. Decisivo. Fenômeno. Brilhou a estrela de Ryan Francisco em Araraquara. O camisa 9 fez história para recolocar o São Paulo na final da Copinha depois de seis anos. O Criciúma foi superior no começo do confronto, saiu na frente na primeira etapa e vencia o Tricolor até os acréscimos do segundo tempo, quando o inesperado aconteceu. O clube paulistano teve dois pênaltis no tempo adicional, ambos não marcados inicialmente e confirmados via VAR. E não era só essa semelhança: nos dois, a joia tricolor de 18 anos bateu de cavadinha sobre o quase-herói carvoeiro Pedro. Resultado? Dois gols de pênalti, dois gols de cavadinha, dois gols nos acréscimos da segunda etapa e virada para salvar o São Paulo. Uma noite para ficar na história de Ryan Francisco Rodrigues dos Santos Silva e do 'Soberano'.

O Tricolor aguarda o confronto entre Grêmio e Corinthians para conhecer o adversário da final da Copinha. O jogo será no dia 25, no estádio do Pacaembú, e, caso o adversário seja o alvinegro, a decisão será apenas com a torcida tricolor.


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Criciúma tira o zero do marcador

Em jogo equilibrado, São Paulo e Criciúma se estudaram nos minutos iniciais da primeira etapa. Com dois jogados, Ryan Francisco chutou torto e mandou para fora. Aos 11, Adriano arriscou de fora, mandou no meio e facilitou a vida de João Pedro, que agarrou.

Com 16, o Tigre ficou no quase pelo primeiro. Lira recebeu na intermediária e ligou Lucas na ponta direita, que cruzou à meia altura para a área. A bola passou na linha da pequena área e Adriano se atirou para completar com os pés, mas por pouco não alcançou a bola.

Quando o marcador mostrou 27, o Criciúma deu o primeiro passo para chegar na final da Copinha. Kaique recebeu na ponta direita e cruzou rasteiro na área, onde Lira dominou, limpou o marcador e bateu colocado, mas João Pedro se esticou para espalmar. Ele só não esperava que a sobra ficasse aos pés de Ruan Vitor, que só empurrou às redes e abriu o placar.

O Tricolor tentou responder, mas não ofereceu tanto perigo. Aos 24, Pedro recebeu na entrada pela esquerda e bateu ao gol, mas mandou por cima do alvo. Oito minutos depois, Negrucci bateu falta por fora da barreira à meia altura e Pedro caiu para agarrar.

Pouco antes da primeira etapa acabar, aos 39, o clube paulistano teve outra boa chance de empatar, mas não teve sucesso mais uma vez. Lucca recebeu na ponta esquerda, arrancou para o fundo e cruzou na área, onde Samuel subiu nas costas da defesa e testou firme no contrapé, mas Pedro fez grande defesa.

A surpresa ficou para o fim

Aos seis minutos, a luz da Fonte Luminosa acabou e a partida ficou paralisada por cerca de 20 minutos. Pouco depois da partida ser retomada, o Criciúma teve a chance do segundo gol: Lira jogou bola na área pela esquerda, Kaik subiu na segunda trave, testou para o meio e encontrou Thales, que completou de cabeça no cantinho, mas João Pedro mostrou muito reflexo e se atirou no canto para defender.

Com 17, o Tricolor teve sua primeira boa chance de gol na segunda etapa, mas Pedro salvou o clube carvoeiro. Maik deu excelente lançamento da linha de meio campo e encontrou Paulinho dentro da área, que matou de direita e, caindo, chutou forte no cantinho, mas o goleiro usou o pé e evitou o gol com muito reflexo.

Na sequência, diante das incontáveis chances tricolores, Pedro brilhou algumas vezes. Aos 20, Ferreira completou cruzamento pela direita e exigiu boa defesa do goleiro. Quatro minutos depois, Ryan Francisco recebeu de Maik pela esquerda e testou para outra defesa de Pedro. E tirando as incontáveis vezes que ele cortou as bolas alçadas na área.

O clube paulistano chegou a marcar com 37 minutos, mas não valeu. Ferreira recebeu de Hugo pela esquerda, avançou até o fundo e cruzou na marca do pênalti, onde Ryan Francisco tentou de voleio e errou a bola, mas conseguiu deixar para Luiz Henrique. O camisa 25 estufou as redes, mas a bola tinha tocado na mão de Ryan.

Quando tudo parecia perdido, o árbitro foi chamado ao VAR após cruzamento na área do Tigre, no primeiro minuto dos acréscimos. Na ocasião, Capella tocou com as mãos na bola e o Tricolor teve um pênalti para empatar a partida. Na cobrança, Ryan Francisco bateu de cavadinha com extrema categoria e levou a decisão para os pênaltis.

Ou talvez não. Isso porque, depois de outra confusão na área catarinense, o árbitro foi convocado novamente ao VAR, três minutos depois do primeiro chamado. Vini foi afastar a bola e chutou a cabeça de Paulinho. E o resultado? Outro pênalti para Ryan Francisco. E outra cavada contra Pedro. E outro gol para o São Paulo virar o jogo e se classificar. A história foi feita em Araraquara.

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