Portal dos Dragões
·20 March 2025
Samu: “Houve dias em que não tinha nada para comer”

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O jogador nasceu num centro de acolhimento em Melilla, uma região espanhola no norte de África, antes de se estabelecer em Sevilha. “Todas as pessoas que vêm de África têm de passar pelo mesmo. É sempre uma história de superação. Estou muito orgulhoso da mãe que tenho e devo-lhe tudo. Lutou a vida toda para ter uma vida melhor. E, graças a Deus, tudo correu bem”, afirmou o futebolista, que decidiu adotar o sobrenome de solteira da mãe, Aghehowa, como uma forma de a homenagear.
Os primeiros anos no bairro Cerezo, em Sevilha, foram desafiantes, mas deixaram boas recordações: “Sinceramente, não sei por que razão viemos para Sevilha. Mas não poderia ter crescido num lugar melhor do que o meu bairro. É uma área de pessoas humildes, onde passei toda a minha infância e recordo sempre com muito carinho”, disse, antes de relembrar as dificuldades.
“O Sevilha pagava-me o transporte de metro ou autocarro. Mas, claro, houve dias em que não tinha nada para comer e isso é muito duro. Acredito que nenhuma criança deveria passar por isso. Foi complicado, muito complicado”, reconheceu.