Central do Timão
·28 January 2025
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Desde os anos de idade no Corinthians, o volante Ryan, campeão da Copinha 2024 com o clube em final contra o Cruzeiro na Neo Química Arena, relembrou o seu início nas categorias de base corinthiana, citando as dificuldades e conversas com a família em entrevista exclusiva à Central do Timão.
“Eu e meus pais não tínhamos a dimensão de onde a gente estava pisando, sabe? A gente sempre soube que o Corinthians era um time muito grande, mas a gente nunca entendia como que era o futebol de verdade, né? Só jogava na vila e tal, então quando eu vim pra cá comecei a entender de verdade o que é o futebol, entender de verdade o que é Corinthians e nunca imaginava que ia estar aqui até hoje.”
Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
“Acho que a parte mais difícil foi bem no início, assim, no Sub-11, Sub-13. Acho que ali foi muito difícil, não sabe, aquela indecisão pra ver se ia, se não ia. Na época eu era muito pequenininho, baixinho, não tinha muita oportunidade. Então foi ali o momento mais difícil que eu tive na categoria de base. De largar o futebol não, mas de querer sair do Corinthians assim, no Sub-11, Sub-13 sim . Queria muito sair porque não tinha muita oportunidade de jogar e eu queria jogar, então foi a época que eu pensei” , iniciou.
Na sequência, comentou sobre as dificuldades de se consolidar no time profissional, relembrando a oscilação, em certos momentos, entre o Sub-20 e a equipe principal: “É muito difícil mesmo. O primeiro (jogo) que eu fui foi em 2023, contra o Red Bull Bragantino. Depois dali a gente já almeja na nossa vida estar no profissional. Só que às vezes a gente vinha treinar e falava, ‘não, vai pra esse jogo’. Aí não ia. Aí vem treinar. Aí ficava treinando uma semana, voltava pra base. Então a gente ficava, tipo, com essa ansiedade de estar no profissional. “
Então, depois da Copinha, eu falei, agora não tem mais pra onde correr, né? Ou é ou não é. Então, graças a Deus, as coisas ficam acontecendo. Demorou também pra acontecer, mas aconteceu. Hoje eu posso dizer que o sonho foi realizado. Eu acho que estou chegando aos 30 jogos assim, no profissional. É um sonho realizado. Não dá nem para acreditar aonde eu estou pisando. É algo maravilhoso, né?” , continuou.
Posteriormente, ressaltou que, nos dias atuais, a parte mental para um jogador de futebol profissional é o principal aspecto para exercer a profissão no melhor nível possível e citou Lulinha Tavares, coach contratado pelo Corinthians para cuidar desse setor.
“Acho que trabalhar a parte técnica, a parte física, é tudo muito importante, né? Mas a parte mental acho que hoje é o mais importante, porque não é fácil, né? Você jogar, às vezes você jogar bem, você vê uns comentários negativos que acontecem, acontece, vai acontecer, e quando você vai bem, você vê comentários positivos, e aquilo não subir seu ego também é importante, então acho que hoje a parte mental é muito importante. Hoje a gente tá com o Lulinha, que é um coach que chegou agora, é um cara que vem nos ensinando muito, vem conversando muito com a gente sobre isso, e a parte mental hoje é muito, muito importante mesmo.”
Por fim, foi questionado sobre o “corinthianismo” na sua família e revelou que uma parte dela torce para clubes rivais do clube do Parque São Jorge: “Por parte de pais, meus tios são todos corinthianos. Por parte de mãe, não. Eles torcem para outro time. Sempre tem rivalidade. Eu cresci tendo essa rivalidade dentro de casa, sabe? Mas aonde eu morava era muito corinthiano. Todo mundo corintiniano. Itaquera né? Só dá Corinthians lá. Então eu cresci vendo isso aí (rivalidade). Corinthians na minha vida é tudo, mano. Tipo, foi aonde eu cresci, aonde fui moldado”, finalizou.
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