Rui Borges e a desvalorização: «O Floriana era fraco, depois fomos a Braga...» | OneFootball

Na antevisão ao duelo com o FC Porto, Rui Borges, treinador do Vitória SC, enalteceu o arranque de temporada dos conquistadores, realçando que a equipa já ultrapassou desafios com um nível de exigência acrescido. O treinador de 43 anos salientou, ainda, o poderio do adversário, mas mostrou confiança na obtenção de um bom resultado em casa.

A preocupação para o próximo jogo: «A luta é os três pontos, o meu discurso vai sempre nesse sentido. Estou preocupado com o jogo, porque é o próximo, contra uma grande equipa. Um conjunto muito competitivo, muito intenso, que tem feito um bom início de campeonato, um pouco à imagem também dos anos anteriores. É uma equipa que quer entrar forte, que quer mostrar logo que é uma equipa grande. Mas sabe também que vai encontrar uma equipa que está moralizada, que tem feito um início de época muito bom.»

O excelente arranque e a desvalorização do percurso: «Os desafios têm sido sempre constantes. Nós, portugueses, de uma forma geral, arranjamos sempre forma de nunca valorizar muito quem faz as coisas boas. E, pelo que tenho ouvido, têm-nos posto sempre à prova, entre aspas. Porquê? Porque o Floriana era fraco, e nós tínhamos a obrigação. Ganhámos ao Zurique, é porque o Zurique também não era uma grande equipa, passámos o Zrinjski Mostar. Depois, no campeonato, vinha o Famalicão, agora é que eles vão ser postos à prova, ganhámos. Fomos para a Braga, não, agora é que vamos ver se eles estão mesmo a postos, fomos ganhar a Braga. E agora o Porto. É assim sucessivamente, e vai ser sempre assim. Em termos de sociedade, custa-nos às vezes valorizar o que os outros fazem. Eu estou sempre à prova desde que nasci, por isso não me preocupo nada nesse sentido.»

A abordagem dos conquistadores: «Vamos ser nós próprios, não vamos fugir ao que temos sido ao longo deste início de época. O jogo passado é passado, já não interessa para nada. Ganhámos, fantástico, é focar no caminho e o caminho agora é o FC Porto. É um jogo difícil, contra uma grande equipa, grandes jogadores, um grande coletivo, um treinador jovem, com muitas dinâmicas, muito dinâmico também no sentido de rigor, de compromisso, de intensidade também como vive o jogo. É um jogo difícil. Vamos encará-lo como todos os outros.»

Samu Omorodian ou Danny Namaso?: «O Namaso dá umas coisas, o Samu dá outras. Como treinadores temos de estar preparados para qualquer situação. Os jogadores também sabem o que podem encontrar. Se estivermos como temos estado, com rigor e concentração, porque nestes jogos a concentração é fundamental, faremos um bom jogo. Um segundo de desconcentração pode levar a uma qualidade individual a resolver o jogo. A equipa está confiante, os jogadores estão focados. Os jogadores querem continuar com a ambição e o hábito de vitória, que é importante. Acima de tudo, vai ser um grande jogo.»

Mikel Villanueva está apto?: «O Mikel está em dúvida, continua em dúvida, é uma questão muito de dia a dia, por isso vai ser uma questão de ver até à hora do jogo. Vamos ver o que é que irá acontecer até ao início do jogo.»