Ruben Amorim arranca Premier League com derrota caseira | OneFootball

Apesar dos bons sinais na pré-temporada, o Manchester United não conseguiu entrar da forma desejada em 2025/26. Os red devils deram luta ao Arsenal, mas acabaram mesmo derrotados por 0-1 em casa na jornada inaugural da Premier League.

O reencontro entre Ruben Amorim e Viktor Gyökeres acabou por ser favorável ao sueco, mesmo que este não tenha conseguido evidenciar-se na sua estreia oficial pelo novo clube. Também os da casa, que contaram com Bruno Fernandes e Dalot no onze, deram a estreia a algumas caras novas, mas acabaram por não conseguir contrariar a desvantagem que surgiu cedo.

Arsenal continua a apostar na bola parada

Um clássico, marcado pelo jogo físico no início, viu a bola parada dar vantagem ao Arsenal. Declan Rice cobrou um canto para a área, Saliba conseguiu atrapalhar Bayindir - continuam os problemas com os guarda-redes - e Riccardo Calafiori desviou quase em cima da linha: 1-0.

A primeira parte seguiu muito dependente da capacidade física dos jogadores, com vários duelos intensos e muitas transições. O United esteve perto do empate numa arrancada de Dorgu, que rematou forte de pé esquerdo e acertou no poste da baliza de Raya. Pouco depois, Matheus Cunha foi rápido a soltar-se dos marcadores, mas já sem força no remate.

O jogo começou a abrir-se aos poucos. Matheus Cunha tornou-se um perigo para a defesa londrina. Muito envolvido, o novo 10. Primeiro Raya defendeu com tranquilidade um remate de fora, mas em seguida o brasileiro fez uma grande jogada na área e atirou cruzado de pé esquerdo. Raya desviou com a ponta dos dedos para evitar o golo.

Apesar do golo, na sempre forte bola parada dos gunners, foi o United quem se mostrou mais perigoso no resto da primeira parte. Matheus Cunha esteve muito ativo, sendo o elemento mais desequilibrador na equipa de Rúben Amorim. Só que a bola parada prevaleceu, pelo menos até ao intervalo.

United quis mais, mas não alcançou

A pressão dos red devils manteve-se no arranque da segunda parte. O Arsenal falhou muito nas saídas para o contra-ataque, o que levou Arteta a mexer cedo. Havertz e Madueke entraram para os lugares de Gyökeres (estreia complicada para o sueco...) e Martinelli.

Matheus Cunha continuou em destaque no United, ainda que com pouca ajuda. O brasileiro brilhou numa jogada pela esquerda, deixando Ben White completamente batido, mas Mbeumo não conseguiu finalizar. Logo depois, o camaronês recebeu um cruzamento na área e tentou de bicicleta, mas a bola saiu ao lado.

Por esta altura já estava em campo Amad Diallo, que ajudou a levar a equipa para frente, mas foi Mbeumo quem acabou por ter a sua melhor oportunidade aos 73 minutos. Cunha abriu na esquerda para Dorgu, que cruzou, e o ex-Brentford cabeceou como mandam as regras. Raya somou mais uma defesa.

Os da casa terminaram o jogo a dar o tudo por tudo, já com Benjamin Sesko em campo e até com Harry Maguire a servir de referência ofensiva. Nada resultou: o Arsenal segurou a vantagem e, ainda que de forma pouco impressionante, saiu de Old Trafford com os três pontos.