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·19 September 2024

Ricardo Costa: “Todos sabemos que o FC Porto é uma grande escola de centrais”

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Ricardo Costa é uma voz respeitada no assunto. Com oito temporadas de ligação ao FC Porto como jogador e mais três como treinador de formação, ele possui a autoridade necessária para caracterizar o perfil do que se designa de “central à Porto”. Assim, ao ser convidado pelo jornal O JOGO para avaliar as opções disponíveis para essa posição no plantel atual, o atual treinador do Dila Gori, na Geórgia, destaca, de forma particular, os recém-chegados Nehuén Pérez e Tiago Djaló.

Não é necessário listar nomes, pois é do conhecimento geral que o FC Porto é uma grande escola de defesas-centrais. O mais relevante será a capacidade de se adaptarem às características que possuem ao estilo de jogo que o treinador Vítor Bruno pretende. Quando se joga de forma muito alta, como é o caso do FC Porto, os defesas têm de estar prontos para lidar com uma grande área desprotegida nas suas costas. É essencial que estejam preparados para os duelos individuais, assim como para situações de três contra dois, resolvendo essas questões. “Os centrais e toda a equipa”, explica o antigo internacional português, sem querer “aprofundar individualmente”. “A capacidade de se impor e liderar, de ser combativo e de pressionar o adversário com a bola nos pés: um central que possua essas características, será um central à Porto. Raça, ambição e uma alma muito forte. Isso é o que caracteriza os grandes centrais do FC Porto”, acrescenta Ricardo Costa.


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Assim, ao somar os dois reforços aos que já se encontravam no plantel e que começaram a época como titulares – Zé Pedro e Otávio – Vítor Bruno dispõe de opções que lhe proporcionam “grande competitividade interna”. “Conseguiram reunir quatro centrais com potencial de desenvolvimento. Dada a quantidade de jogos que se avizinham esta época, é benéfico que os quatro tenham minutos de jogo. Seja no campeonato, na Taça de Portugal ou na Liga Europa, o importante é que joguem, para estarem cada vez mais prontos para se adaptarem às expectativas e à estratégia do treinador Vítor Bruno. O FC Porto está muito bem preparado para enfrentar a época com este quarteto”, considera Ricardo Costa ao jornal “O JOGO”.

“Só saberemos se realmente estão à altura quando os resultados se fizerem sentir, mas é natural que, com uma onda de vitórias, a confiança aumente e o rendimento dos centrais melhore. Tanto Zé Pedro como Otávio já estão bem integrados na filosofia de jogo, mas a época é bastante exigente, com jogos a cada três dias e as lesões a começarem a aparecer. É certo que no FC Porto haverá sempre uma grande competitividade interna, o que só traz benefícios à equipa”, analisa o treinador de 43 anos, que se encontra a residir na Geórgia.

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