Retrospecto pesa contra, e mando de campo vira dilema para o Vasco | OneFootball

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·13 July 2025

Retrospecto pesa contra, e mando de campo vira dilema para o Vasco

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O Vasco vive um dilema entre arrecadação financeira e desempenho técnico. Isso porque o Cruz-Maltino acabou derrotado nas duas ocasiões em que vendeu o mando de campo nesta edição do Campeonato Brasileiro. O revés mais recente ocorreu nesse sábado (13) para o Botafogo, por 2 a 0, no Mané Garrincha, em Brasília. O clássico marcou o retorno dos times cariocas aos compromissos após o Mundial de Clubes da Fifa.

Apesar dos cerca de R$ 4 milhões embolsados com os mandos, o desempenho em campo tem se revelado um preço alto. O Cruz-Maltino, aliás, é um dos clubes que mais atua fora de seus domínios — fator apontado como prejudicial para o pontecial competitivo da equipe.


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A repetição de derrotas em partidas com mando vendido gera questionamentos internos e, especialmente, externos no clube. Embora o retorno financeiro seja evidente,  o prejuízo esportivo pode colocar em risco o planejamento na competição. O revés manteve os cruz-maltinos com os mesmos 13 pontos de antes da parada, na 14ª colocação, próximo à zona de rebaixamento.

Problemas estruturais no Vasco

O desempenho da equipe de Fernando Diniz no clássico contra o Botafogo acentuou fragilidades já identificadas anteriormente. Mesmo após um mês de preparação, o time apresentou a pior atuação sob o comando do treinador. Apesar do início promissor, com pressão e chutes de média distância, a equipe não manteve intensidade e pagou caro por erros individuais. Houve, também, pouca capacidade de reagir ao domínio rival.

O Botafogo impôs ritmo superior na etapa final e marcou duas vezes. Arthur Cabral se aproveitou do erros na saída de bola de Tchê Tchê e de recomposição de Rayan para abrir o placar aos dois minutos do segundo tempo. Em seguida, Nathan Fernandes ampliou.

Escalação limitada e elenco carente

A derrota escancarou também as limitações do elenco cruz-maltino. Sem Philippe Coutinho em plenas condições físicas e com Adson ainda fora, Diniz teve opções reduzidas no setor ofensivo. A entrada de Alex Teixeira no segundo tempo não surtiu efeito, e David, que voltou após nove meses lesionado, ainda busca ritmo de jogo. Garré e Loide também não convenceram, sendo preteridos em momentos decisivos.

Atualmente, o time conta apenas com Vegetti, Rayan, Nuno Moreira e o próprio Coutinho como alternativas no ataque. A falta de reposição qualificada ficou evidente diante de um adversário mais organizado e intenso. O treinador, inclusive, classificou a última semana de treinos como a pior desde sua chegada, citando os problemas médicos enfrentados por três titulares.

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Adversário mais inteiro

A má condição do gramado do Mané Garrincha atrapalhou o jogo e prejudicou as duas equipes, mas o Botafogo, que disputou o Mundial de Clubes nas semanas anteriores, apresentou melhor preparação física e tática.

O Alvinegro controlou a partida, criou mais e foi eficiente nas finalizações. Ao final, o público de 31.468 torcedores presenciou uma exibição sólida dos alvinegros, enquanto o Vasco deixou o campo com nova frustração longe de sua casa.

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