Jogada10
·13 December 2024
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Novo bola da vez da diretoria do Vasco, o técnico Renato Gaúcho não estaria entrando em um universo desconhecido, por assim dizer. Afinal, apesar de fazer tempo, o maior ídolo do Grêmio já treinou o Cruz-Maltino, podendo, inclusive, reencontrar rostos conhecidos.
E foram em duas oportunidades bem próximas, aliás. Primeiro, entre 2005 e 2007. Depois, ao fim de 2008. Enquanto uma passagem foi boa, a outra foi péssima. Relembre com o Jogada10.
Renato chegou ao Vasco em julho de 2005 e permaneceu por 124 jogos em 635 dias, deixando o clube em abril de 2007, pouco menos de dois anos depois. É, assim, o maior período de um técnico no Cruz-Maltino no Século XXI. Ele conseguiu evitar o descenso da equipe em 2005, permanecendo para 2006, onde teve seu ápice.
Com ele à frente, o Vasco bateu na trave em duas frentes e por pouco não foi à Libertadores de 2007. Foi vice-campeão da Copa do Brasil para o Flamengo, além de terminar em sexto o Brasileirão, ficando a dois pontos da vaga. O ano de 2007, porém, fugiu ao controle de Renato, já que o presidente Eurico Miranda viu no “projeto milésimo gol do Romário” a prioridade daquela temporada, o que não agradava a Portaluppi.
Assim, pouco após a eliminação da equipe no Carioca e na Copa do Brasil (precocemente) – e de quebra, sem conseguir o milésimo gol -, deu adeus pela primeira vez à Colina, sendo substituído por Celso Roth. Em sua despedida, foi às lágrimas, afirmando ter trabalhado no “melhor clube” de sua vida.
“Isso acontece, são coisas do futebol. O Vasco foi o melhor clube que eu já trabalhei na minha vida”, disse à época de sua primeira saída. A curiosidade é que o Vasco é o único dos quatro grandes do Rio que Renato não defendeu como jogador.
Posteriormente, voltou em setembro de 2008 com a mesma missão de 2005: salvar a equipe do rebaixamento. Desta vez, porém, não foi bem sucedido, com o clube amargando o primeiro descenso de sua história. 16 anos depois, Renato se consolidou de fato como treinador, conquistando uma Copa do Brasil (2016), uma Libertadores (2017), uma Recopa Sul-Americana (2018), além de cinco troféus do Campeonato Gaúcho (2018, 19, 20, 23 e 24) – todos com o Grêmio, onde é ídolo histórico.
Caso volte ao Vasco, Renato reencontrará rostos conhecidos. Afinal, na última passagem, comandou os à época jovens Philippe Coutinho e Alex Teixeira, além do veterano Pedrinho, que encerraria sua carreira profissional naquela temporada. Hoje, Coutinho e Teixeira fazem parte do elenco cruz-maltino, bem como Pedrinho é o presidente do clube e responsável pela tentativa do retorno de Renato ao Rio de Janeiro.