Jogada10
·22 July 2025
Relembre viradas históricas do Vasco antes de ‘decisão’ na Sula

In partnership with
Yahoo sportsJogada10
·22 July 2025
Ao entrar em campo nesta terça-feira (22/7) precisando praticamente de um milagre contra o Independiente del Valle (EQU), pela Sul-Americana, o Vasco poderá remeter a viradas antigas. Conhecido como o “Time da Virada”, o Cruz-Maltino já conseguiu remontadas épicas, como a inesquecível “Virada do Milênio”, que rendeu o título da Mercosul de 2000. Relembre com o Jogada10, então, algumas dessas viradas históricas do Gigante da Colina.
Na semifinal da Rio-São Paulo de 1999, o Vasco precisou de duas viradas para sair com o título. Uma delas, simplesmente impressionante. Afinal, na semifinal contra o São Paulo, o jogo de ida era no Maracanã, com o São Paulo abrindo 3 a 0 logo no intervalo. Na etapa final, porém, o Cruz-Maltino descontou para 3 a 2, levando uma desvantagem mais aceitável para o Morumbis (à época, Morumbi).
E, mesmo fora de casa, o Vasco saiu na frente e fez 1 a 0 com gol de falta de Ramon Menezes. Warley empatou na etapa final, aos 11′, com o Gigante da Colina precisando de mais dois gols para avançar. Aos 32′, Vagner fez 2 a 1 com um golaço. No minuto seguinte, foi a vez de Guilherme matar o jogo, fazendo 3 a 1 e classificando o Vasco para a final.
Lá, o time saiu atrás no Maracanã contra o Santos, mas virou para 3 a 1. Na grande decisão, outra vitória (2 a 1) e o título para São Januário. Lembrando que o Vasco já vencera o Peixe na fase de grupos por 3 a 2, em São Januário, após estar perdendo por 2 a 0 aos 16′ da etapa final.
Provavelmente, um dos principais capítulos da História do futebol sul-americano. Na grande final da extinta Copa Mercosul de 2000, Vasco e Palmeiras – das maiores potências do país à época – se enfrentavam novamente. Cada time vencera em sua casa nos dois primeiros jogos (não havia saldo de gols para definir o campeão, o que forçou uma terceira partida, novamente na casa do Palmeiras).
Assim, o Verdão foi para o intervalo vencendo por 3 a 0 no Parque Antártica. Arce (de pênalti), Magrão e Tuta fizeram os gols que davam a vantagem ao Palmeiras. Lembrando que o Vasco havia sido vice do Mundial de Clubes, do Campeonato Carioca e da Rio-São Paulo (este, para o próprio time paulista) naquela temporada. Posteriormente, viria a conquistar a Copa João Havelange (Brasileirão) sobre o São Caetano.
Na etapa final, o técnico estreante Joel Santana promoveu a entrada de Viola, e os cariocas foram para cima. Juninho Paulista sofreu dois pênaltis – ambos convertidos por Romário, recolocando o Vasco no duelo. O próprio Juninho Paulista empataria o jogo, já aos 41′, enquanto o Baixinho, de maneira épica, virou com um gol de oportunismo aos 45+3′, praticamente no último lance, calando o Palestra Itália e garantindo o tricampeonato sul-americano para o Gigante da Colina.
Vasco, de Romário, protagoniza a maior virada do futebol sul-americano – Foto: Allsport UK/ALLSPORT
Em 2007, o Vasco foi à Argentina e voltou com uma derrota por 2 a 0 para o Lanús, precisando de um resultado improvável na volta. Mas, com gols de Wagner Diniz e Leandro Amaral (duas vezes), o Cruz-Maltino fez o 3 a 0 e avançou sem precisar sequer da disputa de pênaltis.
Quatro anos mais tarde, o Vasco tinha uma seleção em campo. No entanto, foi sorteado contra times que jogam na altitude, utilizando equipes alternativas nas partidas de ida, fora de casa.
Primeiro, contra o Aurora (BOL), nas oitavas de final, perdeu por 3 a 1, precisando usar força quase que máxima na volta, em São Januário, para avançar. Com show de Bernardo e Juninho Pernambucano, o Vasco virou para incríveis 8 a 3, avançando com sobras.
Na fase seguinte, se viu diante o Universitario (PER). Perdeu por 2 a 0 na ida, se complicando novamente para o segundo jogo. Após ir para o intervalo empatando por 1 a 1, o Cruz-Maltino ainda viu Rabanal fazer 2 a 1, obrigando o time da Colina a marcar quatro gols para avançar (como havia a regra dos gols fora de casa, não havia mais chance de pênaltis). Dedé (duas vezes), Elton e Alecsandro balançaram as redes, realizando um épico e inesquecível 5 a 2.
Diego Souza e Juninho comemoram contra o Universitario (PER), em 2011 – Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br