Quem é Luis Suárez, o substituto de Gyokeres no leão? | OneFootball

O seu nome tem vindo a ser associado ao Sporting há já algum tempo, mas só agora, perante a iminente saída de Viktor Gyokeres para o Arsenal, é que o processo foi desbloqueado e o negócio parece estar perto de chegar a bom porto. Por isso, chegou a altura de perceber quem é Luis Suárez.

A informação começou a circular nesta quinta-feira e, de forma geral, a imprensa espanhola e nacional dá o acordo entre leões e UD Almería como fechado a troco de 20 milhões de euros, com mais cinco milhões em cima da mesa no caso do cumprimento de determinados objetivos. Os espanhóis asseguram também dez por cento de uma futura mais-valia.

De resto, o avançado internacional colombiano já estará mesmo em Lisboa para realizar os habituais exames médicos e há a expectativa para perceber se será a grande novidade no Troféu Cinco Violinos. A partida está agendada precisamente para esta sexta-feira à noite, frente ao Villarreal, pelas 19h30, no Estádio Nacional do Jamor.

Espanha, Inglaterra e França no currículo

Nasceu em Santa Marta, pequena cidade costeira na Colômbia, em 1997, altura em que o seu homónimo tinha 10 anos e ainda não era o craque que viria a ser. Luis Javier Suárez Charris, ou apenas Luis Suárez no mundo do futebol. Começou a chamar a atenção no futebol local e, com apenas 17 anos, o seu clube, o Itagüí Leones, emprestou-o aos sub-19 do Granada.

Por esta altura já era considerado uma grande promessa mundial na posição - os maiores fãs de Football Manager certamente lembrar-se-ão - e começou a mostrar serviço na equipa B do conjunto espanhol, na 3ª divisão de Espanha.

Aí, chamou a atenção do Watford, que gastou 11 milhões de euros na sua contratação, mas deixou-o ficar em Espanha para jogar com regularidade num quadro competitivo mais elevado. Foram três épocas seguidas cedido, ao Valladolid, Nàstic e, por fim, ao Real Zaragoza, onde mais se destacou, com 19 golos, e quatro assistências, ajudando a chegar aos playoffs da Segunda Liga espanhola.

Chegada ao fim a ligação ao Watford, que tardava em apostar nos seus préstimos a nível desportivo, regressou ao Granada, a troco de 10 milhões de euros, em 2020/21. Teve oportunidade de disputar Liga Europa e foi titular habitual. No total, em duas épocas, fez 15 golos e seis assistências em 75 jogos, mas não impediu a descida de divisão em 2021/22.

Além disso, foi por esta altura que se estreou pela seleção principal do seu país (6-1, frente ao Equador). Ainda assim, é importante referir que não é presença recorrente nas contas cafeteras, contando apenas com cinco internacionalizações desde então.

Já com outro estatuto no futebol europeu, o Marseille investiu outros 10 milhões na sua contratação, mas a adaptação ao futebol gaulês não foi a melhor. Ficou seis meses em França, totalizando três golos e uma assistência em 11 jogos, a maioria como suplente utilizado - e regressou...a Espanha, para ajudar o Almería a manter-se na La Liga.

Acabou por ficar nos rojiblancos em definitivo na época seguinte, por oito milhões, mas não conseguir ajudar no objetivo da manutenção. Contudo, 2024/25 foi A época para o avançado, mesmo sem a subida à La Liga, Luis Suárez brilhou com 31 golos - melhor marcador destacadíssimo da equipa - e oito assistências, em 43 jogos.

Foi associado a vários clubes neste verão, entre Inglaterra, Itália e Arábia Saudita, mas acabou por ser o Sporting - que já tinha sido associado ao jogador em 2020 -, a superiorizar-se e a contratar o avançado que, no passado, também foi apontado a Benfica e FC Porto.

Como joga?

Se o leitor está à espera de um novo Viktor Gyokeres, não será isso que terá no avançado colombiano, pelo menos a nível de características e estilo de jogo.

Talvez o aspeto mais próximo que tem do avançado sueco seja a sua presença física e disponibilidade no último terço - apesar de ter um físico menos imponente que Gyokeres -, mas destaca-se mais pela capacidade finalizadora e inteligência dentro da área e não tanto pela forma como se dá ao jogo na sua plenitude...como acontecia com Gyokeres.

As comparações serão sempre inevitáveis, pelos valores envolvidos e por suceder a quem sucede, mas há claramente a procura por algo diferente para a frente de ataque. Menos rápido e ágil, mais capaz de jogar de costas para a baliza e triangular com os colegas.

Será capaz de fazer esquecer o sueco?