Por que a Crefisa não comprou o Vasco? Motivo foi Leila Pereira

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Palmeiras Online

·23 May 2024

Por que a Crefisa não comprou o Vasco? Motivo foi Leila Pereira

A Crefisa, empresa de Leila Pereira e José Roberto Lamacchia, esteve muito perto de comprar a parte da 777 Partners, empresa que detém a SAF do Vasco. Mas uma única coisa impediu o acerto: o conflito de interesse e a possibilidade de munir a oposição contra Leila nas eleições presidenciais do Palmeiras em novembro.

A 777 havia investido cerca de R$ 310 milhões quando estourou problema judicial. Diante disso, a empresa não estava disposta a vender. Ofereceu 70% que é de direito para o marido de Leila Pereira por US$ 120 milhões (R$ 618 milhões). Ou seja, o dobro do que pagou no início do acordo.

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A negociação prosseguiu. Lamacchia queria parcelar o valor em duas vezes, segundo informou o ge. Uma parcela no ato e outra em dois anos. A discussão com a 777 continuava, até ‘estourar a bomba’ com a associação.

Ao entender o contrato, o dono da Crefisa percebeu que teria que investir R$ 270 milhões no Vasco em setembro e R$ 120 milhões um ano depois, isso para cumprir todos os acordos contratuais assinados pela empresa e pelo clube. Ou seja, o valor não seria somente o que Lamacchia previa.

Notícias surgiram sobre a 777 Partners e o Vasco enquanto o marido de Leila Pereira estava em Nova York. Decisão judicial afastou os norte-americanos, dando o comando do clube para Pedrinho, atual presidente. O problema maior da questão é que o nome da Crefisa foi atrelado ao problema, causando reclamações da oposição do Palmeiras por suposto ‘conflito de interesse’. Opositores emitiram nota acusando Leila de possíveis problemas com a compra do Vasco e o quanto a atitude seria ‘perigosa’ para o futebol brasileiro.

Leila vive momento político importante para sua reeleição, que pode acontecer em novembro. Lamacchia lutou durante anos para que Leila pudesse ser a presidente do clube e, por isso, decidiu retirar a chance de comprar parte do Vasco.

Com a negociação encerrada, o clube cruzmaltino busca outros compradores, assim como a 777 Partners , que ainda vive ‘rolo’ judicial.