Pereira da Costa e o ranking da UEFA do FC Porto: “Se não atuarmos depressa, pode ser pior” | OneFootball

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·14 September 2024

Pereira da Costa e o ranking da UEFA do FC Porto: “Se não atuarmos depressa, pode ser pior”

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O CFO do FC Porto, José Pedro Pereira da Costa, esteve presente, este sábado, no ‘Thinking Football Summit’, um evento promovido pela Liga Portugal, que está a decorrer no Porto, onde destacou algumas das principais dificuldades que enfrenta.

“O IRS é o que mais impacto tem, mas reconheço que é mais complicado de resolver, pois é uma medida que se aplica de forma geral. Não se poderia estabelecer um regime fiscal específico para os jogadores de futebol. É uma equação mais difícil. A autorização para o consumo de álcool nos estádios será mais simples. Isso poderia atrair mais pessoas para o estádio mais cedo”, declarou.


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“O FC Porto tem intenções de melhorar de forma significativa a experiência dos adeptos no estádio, investir para atrair mais pessoas para o recinto, e isso é um fator que poderia ajudar a gerar mais receita a curto prazo e a aliviar alguns custos associados”, acrescentou.

O dirigente também expressou a sua preocupação relativamente à posição de Portugal no ranking da UEFA, que resultou na diminuição de equipas na actual Liga dos Campeões: “É uma fonte de receita muito significativa para todos nós”.

“O facto de termos descido de sexto para sétimo e de termos perdido mais uma equipa na Liga dos Campeões, representa uma perda de cerca de 40 milhões de euros para Portugal. Se não agirmos rapidamente, a situação poderá agravar-se. A carga fiscal do IRS é extremamente elevada”, sublinhou.

“A UEFA, de resto, nos seus cálculos para o fair-play financeiro, aplica ajustes e a média indica que existe uma desvantagem estrutural significativa em comparação com esses países, o que se torna evidente na hora de reter ou atrair talento. Quando competimos por um jogador com um país como a Itália, que tem uma taxa mais baixa e um estatuto de residente não habitual, a diferença é bastante acentuada”, concluiu.

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