Opinião: Renato Gaúcho faz o Fluminense jogar contra o próprio personagem | OneFootball

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O Fluminense bateu o Al-Hilal nesta sexta-feira (4), no Estádio Camping World, e chegou às semifinais da Copa do Mundo de Clubes. Com o brilho do garoto Hércules novamente, o time comandado por Renato Gaúcho vem fazendo história no torneio, porém, o treinador vem jogando contra o seu próprio personagem.

E, inspirado em um trecho da fala do jornalista Jorge Iggor, da TNT Sports, que trago esta reflexão. Porque não digo em questão de implantar uma crise na equipe Tricolor, mas sim do personagem mulherengo e festeiro construído pelo treinador do clube carioca ao longo dos anos.

Nas redes sociais e no mundo do futebol, Renato Gaúcho é pintado como o cara que vive a vida, se diverte, teoricamente não trabalha, mas mostra resultado dentro de campo. Mas, nas quatro linhas, não é o que estamos vendo.

Diante de uma Inter de Milão muito forte, o comandante soube neutralizar excepcionalmente a equipe italiana. E, diante do antigo treinador dos Nerazzurri, Simone Inzaghi, repetiu o feito. Apesar da pressão em algumas partes do jogo e de rondar a área do Fluminense nos minutos finais, o Al-Hilal não conseguiu impor ritmo de jogo e foi eliminado.

Contando também com a estrela do treinador e de um jovem garoto. Nos dois duelos, Hércules saiu do banco de reservas. Contra os italianos, ele sacramentou a vitória por 2 a 0. Diante dos sauditas, o jovem meio-campista fez o gol que garantiu o Tricolor na próxima fase da competição.

E onde chegar com isso? No óbvio, Renato Gaúcho também mostra que é muito trabalho. Ou o público acha que o treinador tricolor não estudou, e muito, para neutralizar as duas grandes equipes, recheadas de jogadores de alto escalão?

O Fluminense que atua e briga e entra dentro de campo, tem jogado contra o “personagem” criado por Renato Gaúcho, que agora alcançou o posto de estar entre as quatro melhores equipes do mundo.