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·10 July 2025

O cruzeirense polêmico que virou lenda nos anos 90

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Cleisson Edson Assunção, mais conhecido como Cleisson, construiu uma trajetória marcante no futebol brasileiro, especialmente nos anos 1990 e início dos 2000, segundo o Lance. Natural de Belo Horizonte, Cleisson iniciou sua carreira no futebol amador da capital mineira e logo chamou atenção ao ingressar na base do Cruzeiro.

Sua estreia como profissional veio em 1992, mas foi no ano seguinte, atuando em posição mais avançada, que cravou seu nome na história do clube ao tornar-se artilheiro da equipe na campanha do título da Copa do Brasil de 1993, com seis gols marcados. O desempenho o projetou como uma das grandes promessas do futebol mineiro na época. Ainda em 1993, fez uma curta passagem pelo Belenenses, de Portugal, retornando ao Cruzeiro no ano seguinte para compor o grupo em conquistas estaduais e outra Copa do Brasil.


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O ápice de sua passagem pela Raposa veio em 1997, quando integrou o elenco campeão da Copa Libertadores, marcando presença em um dos capítulos mais significativos da trajetória cruzeirense. Após este momento, Cleisson transferiu-se para o Flamengo, onde passou a jogar mais recuado, como segundo volante. Sua passagem pelo rubro-negro foi marcada por polêmicas, inclusive fora de campo, levando-o a figurar em uma enquete da revista Placar como “jogador mais odiado do Brasil” entre os próprios colegas atletas.

Subsequentemente, vestiu a camisa do Grêmio, ainda com papel discreto, e depois defendeu o Atlético-MG entre 2000 e 2003. No rival mineiro, Cleisson foi presença constante no meio-campo e viveu momentos controversos, como no episódio em que cuspiu em Adílson Batista durante duelo contra o Corinthians, pela Libertadores de 2000 — atitude amplamente repercutida na imprensa esportiva.

Após a passagem pelo Galo, Cleisson seguiu carreira com experiências em clubes pelo Brasil, incluindo Brasiliense, Sport, Náutico, Portuguesa, Santa Cruz, Caxias, Gama, Ceará, América de Natal e uma breve temporada no Pogon Szczecin, da Polônia. Seu último ato como jogador profissional ocorreu no Fortaleza, em 2009, quando encerrou a carreira após título estadual, tendo disputado 13 partidas e marcado quatro gols pelo clube.

Logo depois da aposentadoria, Cleisson optou por seguir no futebol, desta vez fora das quatro linhas. Seu primeiro desafio como treinador veio em 2012, no comando do Guarany de Sobral. Desde então, mantém-se ligado ao esporte, com passagens por times de menor expressão e atuação em projetos voltados ao desenvolvimento de atletas na região Nordeste.

Apesar das polêmicas e dos altos e baixos, o nome de Cleisson é lembrado com apreço pelos cruzeirenses, sobretudo pelo protagonismo nas conquistas importantes da década de 1990 e pelo espírito competitivo que marcou sua trajetória. Fontes: Lance.

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