No <i>El Clásico</i> manda o Barcelona: quarto triunfo da época sobre o Real coloca título <i>já ali!</i> | OneFootball

O hat-trick de Mbappé foi insuficiente para alterar os pergaminhos da temporada. A história de 2024/25 é simples: se há El Clásico, o Barcelona vence - nunca houve quatro triunfos numa época para um dos lados na história desta rivalidade. Foi o que voltou a acontecer (4-3), desta feita na 35ª jornada da LaLiga. O campeonato está a um pequeno passo para os culés.

Hansi Flick entrou para este encontro com o registo imaculado frente ao Real Madrid - ao leme, claro, dos blaugrana. Três vitórias no mesmo número de encontros - com 16 golos marcados pelo meio. É muita fruta.

Por isso e pela posição na tabela, o Barcelona partia como favorito - um estatuto que incomodou Kylian Mbappé.

O francês foi o homem em evidência no primeiro quarto de hora e abriu as hostilidades de uma primeira parte que, com toda a certeza, terá entrado para a lista de melhores 45 minutos do El Clasico.

Sofreu e cobrou uma grande penalidade aos cinco minutos e dilatou a vantagem aos quinze, em dois lances onde a velocidade de Mbappé - o seu ponto forte - levou a melhor sobre o rigor da linha defensiva adversária.

Foi susto que baste e, daí em diante, só deu Barcelona. Meia hora de domínio total. Pedri foi o suporte, Ferran surpreendeu - aposta no lugar do ainda combalido Lewandowski - e fez um hat-trick de assistências.

Resumindo, foram quatro golos em pouco menos de 30 minutos. Eric García começou por reduzir de canto, Lamine empatou com um belíssimo tiro em arco - entusiasmante durante todo o jogo, os coelhos não duram muito naquela cartola - e Raphinha bisou em dois lances semelhantes, onde, pela esquerda, aproveitou erros e espaços concedidos pelo Real Madrid.

Após o intervalo, a partida baixou de ritmo - se continuasse, teríamos o jogo do século. Mbappé entrou para os livros de história ao confirmar o hat-trick, noutro ataque rápido finalizado com sucesso.

Contudo, o que se sucedeu foi semelhante ao ocorrido no primeiro tempo: o Barcelona voltou a assumir as lides da partida e controlou com relativa tranquilidade - desta feita, sem golos, apesar das oportunidades.

Nota, por fim, para a estranha ausência de Rodrygo. O brasileiro não saiu do banco de suplentes, mesmo com as mexidas na equipa promovidas por Ancelotti, que até Víctor Muñoz na equipa principal.

Com este resultado - e com nove pontos por disputar -, o Barcelona fica oito pontos à frente do Real Madrid. Caso vença na próxima jornada, em casa do rival Espanyol, é campeão!