Jogada10
·27 May 2025
Modelo envolvida com Neymar contrai infecção na prisão: ‘Condições precárias’

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·27 May 2025
Os dias viraram noites para Nayara Macedo, conhecida com Any Awada, desde que acabou detida em Mogi das Cruzes, na Região Metropolitana de São Paulo. Presa desde quarta-feira (21) por suposto envolvimento na falsificação e venda de cosméticos alterados, a suposta amante de Neymar tem lidado com uma realidade “precária” na penitenciária. Ou pelo menos é o que afirma a defesa da jovem.
Nayara tornou-se nacionalmente conhecida após identificar-se como uma das mulheres envolvidas no rumor extraconjugal mais recente de Neymar. Além de ter confirmado a relação, Awada ainda alegou estar grávida do astro e manifestou publicamente seu desejo de realizar um teste de DNA. A filha de Any, de dois anos, está sob os cuidados de uma tia.
O que mais tem chamado atenção, porém, são as condições denunciadas pela defesa. Detida na cadeia pública de Itaquaquecetuba, Nayara enfrenta, segundo seus advogados, uma realidade “absolutamente precária”. Como prova, a equipe do escritório Blaustein Mello & Ramalho divulgou registros do local. Nas cenas, ela aparece dividindo um espaço minúsculo com outras mulheres, inclusive uma gestante em estágio avançado.
A defesa ainda alega que a cela não possui água encanada, pia funcional ou ventilação adequada. Além disso, os relatos das presas apontam para presença de ratos, baratas e infiltrações nas paredes. Em um dos vídeos gravados pela própria Nayara, é possível ouvir o desabafo: “Tem mulher dormindo no chão, tem gente passando mal, e ninguém faz nada” .
Para completar, Nayara desenvolveu uma infecção ainda não especificada. O episódio aumentou a tensão em torno da sua situação, levando seus representantes legais a reforçarem a cobrança por providências. Eles alegam que a precariedade do ambiente compromete diretamente a saúde física e mental da detenta, sobretudo porque ela afirma estar grávida.
A defesa, então, entrou com um pedido formal solicitando a regularização das condições da cela. O documento destaca que “as garantias constitucionais mínimas estão sendo desrespeitadas”, e Nayara encontra-se psicologicamente abalada.
A veiculação dos vídeos e das imagens gerou forte repercussão nas redes sociais, dividindo opiniões. Parte do público criticou o uso de um celular dentro da cela, enquanto outros se solidarizaram com a situação relatada pela jovem. Contudo, a presença do aparelho levantou dúvidas sobre a fiscalização no presídio. Até o momento nenhuma autoridade penitenciária se pronunciou oficialmente sobre o caso.
Embora a investigação criminal prossiga sob responsabilidade da 31ª Delegacia de Polícia, os advogados afirmam que continuarão cobrando medidas humanitárias urgentes. A defesa promete acionar órgãos de controle e monitoramento do sistema carcerário, alegando que Nayara tem sido alvo de violação dos direitos básicos desde o momento da prisão.