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·20 February 2025

Mike Walsh: “Sporting queria-me mas Pinto da Costa fez nova oferta e fiquei três anos”

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Na evocação das recordações de Pinto da Costa e de um golo frente à Roma, num triunfo crucial nas Antas, na Taça das Taças de 1981/82, Mickey Walsh concedeu uma entrevista ao jornal O JOGO, num momento delicado para os adeptos do FC Porto, após a perda de um líder que guiou a instituição com firmeza e habilidade, alcançando uma notável longevidade e resultados admirados à escala europeia. O irlandês, que reside actualmente em Inglaterra, mas que mantém uma ligação forte à Invicta, recorda a ascensão de Pinto da Costa ao cargo de presidente em abril de 1982. “Fiquei profundamente triste ao receber a notícia. Sabia que a sua saúde não estava boa, mas foi um choque. Ele foi um grande amigo, um grande homem e um grande presidente. Há cerca de um ano, ele encontrou-me no parque do Dragão, onde tinha levado os meus netos a um jogo, e chamou-me para me dar um abraço”, recorda Walsh, expressando um apreço que nunca se extinguiu e uma amizade que se manteve constante. O seu papel foi crucial durante uma fase de rivalidade intensa entre FC Porto e Sporting, especialmente após a contratação de Futre.

“Estava em final de contrato quando ele assumiu a presidência e ele investiu para que eu ficasse. O Sporting tinha ido buscar Sousa e Pacheco ao FC Porto, após a saída de Futre, e o presidente João Rocha também me contactou. Ofereceram-me uma boa quantia e queriam que aceitasse de imediato. Não me quis comprometer, pois não queria sair”, recorda. “Falei comPinto da Costa e recebi a proposta que desejava. Fiquei mais três anos, mesmo a receber menos do que se tivesse ido para Alvalade. Valeu a pena, pois conquistámos dois campeonatos consecutivos, em 83/84 e 84/85. Foram tempos muito melhores. Só posso falar de um grande presidente para mim”, salienta o irlandês de 70 anos, mencionando o seu poder de negociação com o dirigente.


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“Foi curioso que não aceitei a primeira proposta, pois estava muito longe do Sporting. Levantei-me, agradecendo ao presidente, e quando estava a abrir a porta, ele pediu-me para voltar a sentar, pois a imprensa estava à espera de novidades. Ele aumentou a oferta e eu aceitei de imediato”, esclarece.

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