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·25 June 2025

Justiça nega nova tentativa de colocar Augusto Melo na presidência do Corinthians

Article image:Justiça nega nova tentativa de colocar Augusto Melo na presidência do Corinthians

O Tribunal de Justiça do São Paulo negou, na manhã desta quarta-feira, o pedido no recurso movido por aliados de Augusto Melo contra o Corinthians, Romeu Tuma Júnior e o presidente em exercício Osmar Stabile. Os apoiadores do mandatário afastado queriam validar o ato do dia 31 de maio, quando houve a tentativa frustrada de afastar o presidente do Conselho Deliberativo e recolocar Augusto Melo na cadeira da presidência executiva.

No dia 10 de junho, estes mesmos apoiadores tiveram seu processo indeferido pela Vara Cível do Foro Regional VIII do Tatuapé, em São Paulo. Por sua vez, os aliados de Augusto entraram com um recurso na 3ª Vara Cível de São Paulo, mas tiveram o pedido novamente indeferido.


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O documento, ao qual a Gazeta Esportiva obteve acesso, teve como relator Claudio Godoy e foi movido pelos seguintes agravantes: Mario Mello Junior, Ronaldo Fernandez Tome, Maria Angela de Sousa Ocampos Pérez Torrez e Peterson Ruan Aiello do Couto Ramos.

O recurso foi apoiado pelo ex-Ministro da Justiça e advogado da defesa de Augusto Melo, José Eduardo Cardozo, e pelo escritório de Levy Sartori, ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Relembre o caso

Na ação, os aliados de Augusto pediam que a Justiça confirmasse a “vigência imediata” da decisão da Comissão de Ética e Disciplina, que teria decidido afastar Romeu Tuma da presidência do CD no último dia 9 de abril. Consequentemente, eles também solicitavam que Maria Ângela seja empossada como presidente interina do órgão.

No último dia 31, Augusto Melo se dirigiu ao Parque São Jorge com alguns aliados e tentou reassumir a presidência do Corinthians através de um documento, assinado por Maria Ângela.

Ela, que atua como 1ª vice-secretária do Conselho Deliberativo, se intitulava presidente interina do órgão já que, em seu entendimento, Romeu deveria estar afastado e o sucessor imediato do posto, o vice Roberson de Medeiros, o ‘Dunga’, estava de licença médica. A conselheira, então, dizia ter anulado todos os atos conduzidos por Tuma desde o dia 9 de abril, dentre eles, a votação que aprovou o impeachment de Augusto pelo caso VaideBet, e determinava que o presidente afastado deveria ser reconduzido ao cargo.

Por não haver amparo estatutário ou jurídico, Osmar Stabile não reconheceu o ofício apresentado por Augusto e se recusou a deixar a presidência do clube.

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