<i>Velho</i> génio ainda domina Dragões | OneFootball

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·19 June 2025

<i>Velho</i> génio ainda domina Dragões

Article image:<i>Velho</i> génio ainda domina Dragões

O FC Porto até entrou a vencer, mas voltou a deixar a desejar a nível criativo e ofensivo, além de uma certa passividade defensiva, e os norte-americanos do Inter Miami aproveitaram, guiados pela habitual genialidade de Leo Messi, para virar na 2ª parte. Os de Miami venceram por 2-1 e deixaram os dragões numa situação muitíssimo delicada no Mundial de Clubes.

Depois do empate na estreia, de ambos os lados, Inter Miami e FC Porto procuravam a primeira vitória neste Mundial de Clubes. Do lado portista, Anselmi apresentava exatamente o mesmo onze inicial do jogo com o Palmeiras (0-0). Do lado norte-americano, Mascherano apresentava duas mexidas no onze inicial, com a entrada de Benja Cremaschi e Marcelo Weigandt.


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Arte da eficácia

A jogar em «casa», o Inter Miami entrou a querer ter bola, com Messi, como esperado, a assumir o papel de maestro, baixando no terreno para ajudar na construção do seu meio campo e a fazer mexer a equipa no último terço. O argentino, de resto, mostrou uma grande facilidade em explorar as costas da defesa portista, desmarcando o colega Luis Suárez por diversas vezes na cara do golo. Foi valendo Cláudio Ramos.

Do outro lado, por sua vez, o FC Porto demonstrou as suas dificuldades, mais uma vez, na construção, mas foi estando forte no momento da perda, pressionando alto, e dificultando a missão norte-americana - isto deixou o jogo partido com facilidade. Contudo, na sua primeira intervenção ofensiva pensada, aos 7', os dragões beneficiaram de uma grande penalidade, por falta de Noah Allen sobre João Mário, e Samu converteu com sucesso.

A partir daqui, com os portistas a manter dificuldades na construção - Fábio Vieira ainda recuou e deslocou-se para o meio para auxiliar miolo, mas a equipa apostou excessivamente no jogo direto -, o Inter Miami assumiu as rédeas, aproveitando o espaço excessivo dado pelo meio campo luso.

Apesar disso, o FC Porto soltou-se na ponta final e teve duas grandes chances. Primeiro, aos 39', depois de uma boa jogada pela esquerda - o lado mais ativo -, Rodrigo Mora aproveitou o trabalho de pivot de Samu na área e rematou com selo de golo, mas Falcón cortou em cima da linha de golo. Pouco depois, aos 44', foi a vez de Alan Varela, com um remate de fora da área, acertar no poste.

Soltou-se o génio

Estava tudo em aberto para a 2ª parte e ainda mais ficou quando o Inter Miami precisou de menos de dois minutos para empatar: aos 47', Weigandt foi desmarcado na direita e cruzou tenso para o coração da área, onde surgiu o ex-Casa Pia Telasco Segovia a rematar para o 1-1. No entanto, os norte-americanos não ficaram por aqui e tiraram dividendos da sua grande entrada, quando, aos 54', Messi cobrou um dos seus famosos livres indefensáveis, à entrada da área, não deu hipóteses a Cláudio Ramos e confirmou a reviravolta.

Pela primeira vez em desvantagem no jogo (e no Mundial de Clubes), a turma comandada por Anselmi foi obrigada a assumir as rédeas. O técnico argentino, percebendo as dificuldades de ligação no último terço, aliadas a um desaparecimento de Fábio Vieira na construção, apostou nos desequilibradores que tinha no banco de suplentes, com as entradas de William Gomes e Gonçalo Borges - Eustáquio também entrou para estabilizar a defesa.

A partir daqui, assumindo algum desgaste pela iniciativa tida até então, o Inter Miami foi começando a recuar ligeiramente as linhas e isso deu cada vez mais espaço ao FC Porto. Apesar disso, a reta final foi expondo cada vez mais as dificuldades evidentes do FC Porto em construir de forma continuada no ataque, mostrando-se sempre muito dependente de iniciativas individuais pelas alas.

De resto, as oportunidades lusas na ponta final foram praticamente inexistentes e o Inter Miami aproveitou para vencer por 2-1. Os azuis e brancos ficam numa situação muitíssimo delicada no Mundial de Clubes e a eliminação na fase de grupos é cenário provável.

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