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Zerozero

·25 June 2024

<i>Marchant</i>, mas devagar

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Foi uma tarde de trabalho para a França, em Dortmund, e que acabou com assobios dos adeptos gauleses. Com o segundo empate no grupo D (1-1), agora frente à já eliminada Polónia, a equipa de Didier Deschamps acabou em segundo no grupo, atrás da sensacional Áustria.

Vai ser preciso outra categoria para confirmar o estatuto de candidata ao título. É certo que a França foi superior em largos períodos do jogo, mas faltou aquele Je ne sais quais, para utilizar uma expressão francesa.


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Um muro polaco

A história do jogo conta-se em vários capítulos e com três protagonistas principais: Kylian Mbappé, Robert Lewandowski e Lukasz Skorupski.

O último, guarda-redes do Bologna, levou ao desespero o primeiro, nova estrela do Real Madrid. O primeiro e outros, como Théo Hernández ou Dembelé. Todos eles, numa mão cheia de oportunidades, perderem o duelo com Skorupski.

Esta sequência prova a tese da superioridade da França que, naturalmente, resultou na vantagem aos minuto 56. Mas foi preciso uma falta de Kiwior sobre Dembelé para Mbappé partir dos 11 metros e fazer a diferença.

O golo podia ter dado maior conforto à equipa de Deschamps, até porque no jogo paralelo a Áustria ia ameaçando ficar com o primeiro lugar.

Os momentos Lewandowski

Mas não. Sem grande aceleração nem magia superior, a França permitiu que a Polónia mantive-se vivo o sonho de sair do Euro com algo mais do que uma conta a zeros.

E esse momento chegou, aos 74 minutos, com os gauleses a cometerem grande penalidade.

Era chegada a hora de Robert Lewandowski, o capitão e estrela que quase não tinha jogado na prova, ainda a recuperar de uma lesão. Mas foi preciso dois atos dramáticos, à boa medida dos maiores.

Na primeira tentativa, Maignan defendeu. Mas porque o guarda-redes francês violou a regra do pé na linha, o penálti foi repetido. E aí Lewandowski não perdoou.

O empate não só mudava as contas do jogo com as do grupo, onde no final a sensacional Áustria acabou mesmo por levar o primeiro lugar.

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